14 de jul. de 2010

Quando tudo vai mal…Eis o milagre, surge JESUS e muda tudo



"Quando olho para minha esposa posso expressar que a cura se alcança pela perseverança.
Neste tempo foram muitos os sinais de Deus e da fé em nossa casa. Testemunhos como manter um casamento mesmo na tempestade.
O testemunho de como se manter na obra de Deus, mesmo na dor.
A certeza da vitória, aguardando as demoras do Senhor", afirma o marido Umberto

Quando se tem um problema, existem duas possibilidades: se acomodar ou encará-lo. Ela decidiu lutar.
Claudia Cruz Sell, 35 anos, casou jovem e tentou muitas vezes engravidar.
Não teve jeito.
O casal, então, decidiu entrar na fila da adoção.

Pegaram uma menina para criar, mas ela permaneceu com eles pouco mais de um ano, até a avó conseguir a guarda da criança.
Para complicar o estado emocional do casal, o sogro de Cláudia faleceu.
O corpo reagiu e ela passou a ter psoríase:
uma doença sem cura, de cunho emocional.

Isso faz oito anos. Nesse tempo, eles adotaram um menino que traz muita alegria à família. Mas a vida tem sido difícil.
“Tenho a doença no corpo todo e através da igreja encontro forças para lutar.
Não é fácil, mas tem que ser tudo segurando nas mãos de Deus, sem Ele não somos nada. Rezo pelas pessoas e, sempre que posso, faço visitas à doentes”, conta.

Ela ficou quatro anos com a pele em carne viva e os médicos não encontravam o verdadeiro problema.
“Estava me tratando com muitos médicos e ninguém descobria o que eu tinha.
Tomei remédios que não eram para minha doença.
Em oração, Jesus revelou para o meu marido pegar a lista telefônica.
Lá, ele abriu e viu o nome de uma médica, que tem me ajudado demais”, afirma.

Quando passou a se tratar com essa médica, Claudia descobriu qual era a doença e faz o tratamento correto, mas isso não significa que ela está bem fisicamente.
“Melhor eu não estou.
Quando você recebe uma notícia que não tem cura, a primeira coisa que vem à cabeça é desanimar e morrer.
Mas com muita oração e a força do meu marido, espiritualmente estou forte”, destaca.

Apesar da dor e do preconceito – as pessoas acham que a psoríase é contagiosa , ela diz que sua dor é pequena se comparada a de Jesus.
“Isso não é nada mesmo, perto do que Jesus sofreu para eu estar aqui hoje testemunhado com fé.
A gente tem sempre que pensar em situações piores.
Meu caso não é nada perto de muitos que não creem em Deus”, salienta.

Ao contrário dos casos contados pelo Vida Saudável nesta semana, Claudia ainda não foi curada, mas sua força é impressionante.
“Deus está comigo, Ele tudo pode e o impossível pode realizar na minha vida.
Cada vez que oro, Ele diz:
espera com paciência.
Estou lutando e esperando em Deus”, ressalta.

Mudança

“Quando alguém tem saúde, nem lembra de Deus. Mas quando começamos a

carregar uma cruz, começamos a dar valor para tudo na vida:
amanhec er cada dia vivo, sentir o cheirinho da pessoa que está ao nosso lado, um carinho de um filho.
Sempre fui uma pessoa de oração, mas depois que adoeci, me aproximei mais de Deus. Agora Deus me fortaleceu, tenho outra consciência”, avalia.

Casamento

O casamento se manteve forte, mesmo com as dificuldades.
“Meu marido

sempre foi um homem muito de Deus.
Todo dia ele fazia oração por mim, me dava banho, carinho, e até hoje tudo que ele pode fazer para aliviar a minha dor, ele faz.
Meu casamento foi na alegria e na tristeza.
Quando a gente tem Deus no coração, se compadece da dor do outro.
Meu marido nunca me falou que eu estava feia, pelo contrário, me anima sempre.
Eu não posso reclamar. Sou uma pessoa muito feliz”, garante.

O marido, Umberto Sell, diz que Claudia é um presente divino que Deus o concedeu. “Creio firmemente que na nossa vida, muitas são as graças que o Senhor nos dá, mas a Cláudia foi uma graça extraordinária, pois com ela tenho me santificado, com ela tenho aprendido muito, e com ela tenha vivido o magistério do casamento:
fiel em todos os momentos”, declara.

Opinião médica

De acordo com a médica dermatologista Juliana Drumond, a causa da psoríase é multifatorial. São fatores que se unem e fazem a pessoa desenvolver a doença.

“Há uma tendência hereditária e os componentes ambientais, que ainda não sabemos dizer exatamente quais são.
Muitas pessoas começaram a perceber as lesões após um problema emocional e, quando estão estressadas ficam piores”, afirma.
Além da psoríase, têm outras doenças que também têm o emocional como fator de piora ou desencadeante.
O vitiligo e dermatite atópica são exemplos.

Segundo a dermatologista, a psoríase não tem cura, mas é tratável.
A pessoa pode ficar um tempo sem a manifestação da lesão, mas pode voltar a qualquer momento.

A dica dela é manter a pele sempre hidratada, porque a pele seca piora a psoríase. Já a exposição solar, é um fator benéfico.

Emocional e saúde

Cada pessoa manifesta o lado emocional de uma maneira.
Não é só na pele.

”Tem gente que tem diarreia, enxaqueca ou constipação.
Mas é comprovado que o emocional atrapalha os quadros.
Tanto que para essas doenças que não têm cura, as terapias alternativas são opções de tratamento pois melhoram o bem-estar, consequentemente, as lesões tendem a melhorar também”, orienta.

Fonte: GazetaOnline

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