14 de out. de 2009

CARACTERÍSTICAS DA VIDA DE JESUS CRISTO



MEDIAÇÃO:
Como Jesus, deve se sentir “enviado como mediador entre Deus e os homens.” (1Tm 2,5).

INCULTURAÇÃO:
Como Jesus deve se encarnar na realidade do ambiente a ser evangelizado:
“Assumiu a condição de servo e tornou-se semelhante aos homens.” (cf. Fl 2,5).

FIDELIDADE:
Jesus afirmou:
“Eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.” (Jo 6, 38-39).
O missionário não deve pregar suas idéias pessoais, mas o Evangelho, do qual nem ele e nem a Igreja são donos absolutos.
O Evangelho deve ser transmitido com fidelidade.

EVANGELIZAÇÃO:
“É necessário que eu anuncie o Reino de Deus em outras cidades... Porque para isso fui enviado.” (Mc 1,38).
O missionário não pode se instalar, mas estar sempre disponível para anunciar a Boa Nova onde mais precisar.

NOVIDADE:
Ele mesmo é a Boa Nova a ser anunciada.
Ele é Deus presente entre nós: “E o verbo de Deus se fez homem e habitou entre nós...” (Jo 1,1-17).
“Se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então o Reino de Deus chegou para vocês.” (Lc 11,20).

EXEMPLO:
O estilo de Jesus se caracteriza por uma “vida de pobreza, de serviço total, de perseguição, de aparente fracasso, até a morte.” (AG 5).

AMOR AO PRÓXIMO:
Para Jesus, as pessoas contam muito mais do que as regras e os ritos.
É impossível amar a Deus sem amar o próximo.
Lavando-lhes os pés, Jesus mostra aos seus discípulos que deverão servir aos outros e não subjugá-los.

SUA MISSÃO

A missão de Jesus assumiu proporções de impacto na vida do povo e, sobretudo, na vida dos poderosos que se sentiram ameaçados por suas palavras.
Neste sentido, descobrimos mais algumas características da missão de Jesus.

Entre elas:

URGÊNCIA:
“Por que vocês estão aí o dia inteiro desocupados?
Vão vocês também trabalhar na minha vinha.” (Mt 20,7).
A missão da Igreja e de cada um de nós continua urgente como nunca.

CHAMAMENTO:
“Chamou os que desejava escolher.” (Mc 3,13).
Jesus não escolhe heróis e nem santos, mas homens comuns, trabalhadores honestos e cheios de boa vontade.

FORMAÇÃO:
Jesus se preocupa para que seus escolhidos façam uma experiência com ele MC 13,14), seguindo-o nas provações (cf. Lc 22,28), dando testemunho:
“Vocês deram testemunho de mim, porque vocês estão comigo desde o começo”. ( J o 15, 27).

CONFIANÇA:
Transmite-lhes diversos poderes: pregar, curar os enfermos, expulsar demônios, perdoar pecados, entre outros.

ENVIO:
Depois da ressurreição, enviou seus discípulos: “Ide no mundo inteiro, pregai... Batizai...”. (cf. Mc 16,15) “... Fazei meus discípulos todos os povos.” (Mt 28,19). Jesus repete às nossas Igrejas que devem se preocupar com a Missão Universal.

É indispensável, porém, que cada batizado, cada missionário tenha um encontro profundo com Jesus, que chamamos de conversão.
Esta experiência de fé gera o ardor missionário e a abertura para a missão universal.
É a experiência da mulher samaritana ( Jo 4,5-52); de Zaqueu (Lc 19, 1-10); do Apóstolo Paulo (At 9, 3-30) e de tantos outros. Depois dessa experiência, estas pessoas sentiram a necessidade de compartilhar:
“O que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos e nossas mãos apalparam... Nós o damos a conhecer.”

Devemos nos sentir convocados a anunciar o Evangelho em meio a tantas propostas que a modernidade apresenta.

2 comentários:

Luiz Cesar disse...

Bom artigo, precisamos de fato buscar viver cada dia mais como Jesus. Deus abençoe!

Luiz Cesar disse...

Bom artigo, precisamos de fato buscar viver cada dia mais como Jesus. Deus abençoe!