5 de nov. de 2009

O QUE JESUS DISSE SOBRE O DIVÓRCIO


"Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de infidelidade, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério." MT 19:9

A chave dessa questão está na palavra após
“NÃO SENDO POR CAUSA DE”

Dependo da Bíblia que você tem em mãos pode estar escrito

1)Adultério

2)Prostituição

3)Infidelidade

4)Fornicação

5)Pecado

6)Desonra

7)Traição

Adultério/prostituição/infidelidade/fornicação/pecado/desonra/traição

(no sentido sexual) Decerto não foi, porque isso alteraria dois mandamentos de uma vez:

a) Quanto ao adultério - Apedrejamento da mulher - substituído pelo divórcio;

b) Quanto ao divórcio - Repúdio somente em caso extremo - traição sexual

Mas se assim fosse, caberia dizer sobre a pena do homem cúmplice.
Jesus não disse e tampouco os farizeus perguntaram.
E é lógico que os farizeus não iam deixar de perguntar isso, e eles não perguntaram. Ademais quando a mulher adúltera foi levada a Ele, nada disse a respeito de revogação do apedrejamento.

E ela só não sofreu a pena pela famosa frase de Jesus (atire a primeira pedra) que denunciava - em metáfora - que ali estavam faltando vários itens para a execução sugerida e questionada:

1 - não levaram o cúmplice

2 - não levaram 02 testemunhas oculares

3 - o marido não estava presente

4 - quem arremessava a primeira pedra era o acusador (o marido que lá não fora)

Adivinhem o que provavelmente Jesus estava a escrever na areia, lógico as regras mosaicas para se poder efetuar o apedrejamento que não estava atendida ali de maneira nenhuma.
Importante ressaltar que eram "regras mosáicas" e não "leis de Deus".
E que o exemplo só serve para explicar que o assunto em questão não era o de adultério.
Longe de mim entender que era o apredejamento uma lei de Deus.

Sendo assim o divórcio é permitido numa situação em que a culpa feminina é algo menor que adultério.

Aliás não poderia ser adultério, pois a pergunta era sobre outro assunto, no caso o Divórcio.
A questão sobre adultério não era caso de dúvida alguma, havia uma unanimidade sobre o assunto.

Na ocasião havia dúvidas entre os Judeus sobre quais eram os requisitos válidos para se Divorciar de uma mulher (dando carta-de-repúdio).

Depois de um preâmbulo sobre o assunto (explicando Jesus da preocupação de Moisés com as mulheres quando instituiu a carta-de-repúdio) disse que aquilo foi um mal necessário por conta da impiedade masculina.
Mas o correto é não se separar a não ser em casos graves, em que a separação será um bem maior que a união.
A palavra HEBRAICA usada aqui foi adulterada (estragada) no sentido de não santificada (separada) para aquele homem, não mais especial, não mais devotada ao marido = traição.

E é muito lógica a resposta de Jesus.
Se a lei foi feita para proteger a mulher do coração impiedoso dos homens já no tempo de Moisés.
E agora aperfeiçoada por Jesus protegeria ainda mais a mulher.
Teria que haver uma saída - um escape - caso a mulher não fizesse juz ao benefício do mandamento aperfeiçoado.
Se ela não fosse devotada ao marido.
Essa exceção cumpre essa finalidade!

O HOMEM NÃO PODE SE DESFAZER DA MULHER DA SUA JUVENTUDE QUE LHE DEVOTOU TODA A SUA VIDA COMO SE FOSSE LIXO!

MAS A MULHER SEM CARÁTER QUE CONTINUAMENTE DESONRA O MARIDO NÃO TEM O DIREITO DE INVOCAR PARA SI ESSE MANDAMENTO!

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