26 de nov. de 2009


Tende fé... a fé é fundamental.
De fato, a Bíblia diz que sem fé é impossível agradar a Deus.
A fé é o divisor entre o salvo e o perdido, entre o perdoado e o condenado, entre uma eternidade de deleites na glória ou de tormento no inferno.
Tão importante é a fé que é uma das virtudes que deve permanecer para sempre, ao lado da esperança e do amor.
Portanto, tenhamos fé!

Tende fé em... porém, a fé não é poderosa em si mesmo.
A fé não se basta a si mesmo.
Há um engano corrente nos dias de hoje, o de que a fé é uma força , um poder ou uma lei sobrenatural, que se corretamente usada, produz resultados.
Por isso se fala muito em usar a fé, colocar a fé em prática.
Ensina-se que mesmos descrentes, se souberem usar a lei da fé, podem produzir resultados.
É claro que infiéis usar a fé é uma contradição em si mesmo, mas os defensores da palavra da fé ensina isso.
Mas a verdade bíblica é que a fé carece de um objeto.
Em si mesmo fé não passa de uma forte convicção e alguém que pula do um prédio com a maior fé do mundo de que pode voar, não entrará para a galeria dos heróis da fé, mas para o rol dos suicidas loucos.

Tende fé em Deus.
A fé não carece apenas de um objeto.
A fé requer o objeto certo.
Os profetas da auto-estima e os arautos da motivação psicológica repetem "acredite em si mesmo".
Políticos pedem "acreditem no governo".
Cientistas ateus pedem fé na ciência.
As religiões humanas defendem a fé em seus deuses e rituais.
Todos estão plenos de fé, no potencial humano, no Estado, na ciência ou nas religiões.
Mas cada uma dessas fé é pior que a incredulidade.
Pois a fé salvífica, a fé que confere sentido à vida e a fé que transporta montes é a fé correta na pessoa certa:
fé em Deus.
A ênfase de Jesus não é no resultado produzido pela fé.
Nem no tamanho da fé.
Mas na Pessoa em quem depositamos a fé.

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