Agora desejo falar com algumas de vocês, amáveis garotas que ainda estão esperando que
Deus lhes revele qual o companheiro que ele escolheu para vocês.
Casamento é como encontrar a outra metade da laranja, ou saber com certeza que somos a costela ausente daquela determinada
pessoa.
Acho importante orarmos desde o momento em que aceitamos ao Senhor, para que ele também guarde o companheiro que ele tem
destinado para nós. No casamento devemos estar muito
certos da orientação de Deus, porque ele é uma união para a vida toda.
A Pressa Estraga as Coisas Viver é uma arte, não uma ciência exata; por isso é necessário esperar e ser paciente.
E muito melhor viver uma vida feliz, contente, sozinha e servir a Deus com liberdade, do que escolher
errado e casar-se com alguém que nos impeça de servir a Deus.
Há muitas mulheres completamente realizadas que escolheram servir a Deus como solteiras.
Elas têm um ministério e um lugar importante no plano de Deus.
Por isso não devemos equiparar a felicidade com encontrar um parceiro para o casamento.
Contentamento e paciência devem crescer,como diz Paulo, "em qualquer condição em que eu me encontre"!
No Salmo 40:1-4, o salmista diz:
"Esperei confiantemente pelo Senhor; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro.
Deus o ajudou, colocou-lhe os pés sobre uma rocha, e pôs um novo cântico em seu coração.
Ele é nosso Deus; nós o louvaremos!
O Salmo 27:13, 14 diz: "Eu creio que verei a bondade do Senhor na terra dos viventes.
Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera...
" Aqui este pensamento de esperar é sublinhado.
Assim é que a paciência se aperfeiçoa em nós.
Davi realmente fala à sua própria alma no Salmo 62:5-8.
Isto me ajuda, pois percebo que às vezes tenho de aquietar minha alma:
"Somente em Deus, ó minha alma, espera... confiai nele...
derramai perante ele o vosso coração.
Deus é o nosso refúgio."
A mulher sente uma profunda necessidade de segurança, de raízes que se aprofundem.
Ela anseia por ter amigos, família, um lar, e uma vida sem medo, confiante em que tudo vai bem ao
redor.
Sarai sentia-se muito segura em Ur.
Abrão era bem sucedido, Nos dias de hoje diríamos que eles eram da classe abastada, sem problemas financeiros; uma família
estável e de boa posição social.
Eles tinham segurança.
Uma noite Abrão ao voltar para casa, disse.
"Sarai, recebi um visitante hoje, um visitante
36 celestial.
Ele disse que devemos deixar este lugar, mudar-nos, e procurar um novo país, cujo
construtor e criador é Deus."
Sarai bem podia ter perguntado:
"E qual era a aparência do mensageiro?
Quais foram suas palavras e para onde vamos?
Quanto tempo nos levará?
"Paciência, Sarai, não sei as respostas às suas perguntas.
Sei tão somente que Deus me chamou e devo obedecer.
Você virá comigo?"
A história completa de Sarai andando com Abrão cobre 12 capítulos do livro de Gênesis.
Depois, nos versículos 8-11 do capítulo 11 de Hebreus (que conhecemos como o "Capítulo dos
Heróis da Fé"), encontramos uma concisa retrospectiva da aventura toda.
"Será que eu vou?
Deixar meu lar?
E o meu jardim?
meus bichinhos de estimação?
meus primos e primas?
meus amigos?
Para onde vamos?
Nem mesmo ele sabe!
Para muito longe?
Quanto tempo vai demorar?
" Essas são perguntas que as mulheres fazem hoje em dia, exatamente
como Sarai deve tê-las feito a Abrão.
"Não sei, Abrão. Tenho vivido aqui desde menina.
Casamo-nos e para esta casa você me trouxe.
Aqui eu cresci.
Agora você me diz que temos de ir para algum lugar
— você nem mesmo sabe onde fica
— porque uma voz lhe falou e você deve atendê-la.
Isto é um tanto vago, não acha?
Nenhum mapa, nenhuma estrada, nenhuma indicação verdadeira... Estaremos seguindo uma voz.
Como saberemos o final da jornada?
"Está bem, Abrão, empenhei meu amor a você, prometi que aonde você fosse eu iria; que o
amaria, honraria e lhe seria submissa; por isso irei."
Imagino que Sarai tenha oferecido um lauto e último jantar para informar os vizinhos, a
família e os amigos.
Deve ter usado tudo o que havia de bonito para essa ocasião especial.
Depois ela começou a empacotar as coisas
— apenas as coisas necessárias para iniciar um novo lar; nada de excesso de bagagem.
Ela dobrou seus esvoaçantes mantos de seda.
Venderam os móveis.
Fizeram muitas doações.
Talvez ela tenha arrancado alguns pés de plantas que floresciam em seu jardim para repartilas
com as amigas especiais.
Talvez ela tenha sentido um nó na garganta enquanto tomava todas as decisões para partir.
Eles levaram consigo os rebanhos, os camelos, o gado, e as ovelhas.
Abrão mandara fazer um tenda especial.
Sarai aprendeu a cavalgar um camelo.
Tudo o que havia representado segurança para Sarai ficou para trás.
Pela fé, Abrão foi "chamado" para partir.
Ele "obedeceu"
— sem saber para onde ia.
Ele "habitou" ou viveu numa terra estranha, "habitou" em tendas, "buscou" uma cidade, "foi
persuadido”, "creu", e "esperou".
Esta mesma fé ajudou a fazer de Sarai uma grande mulher de paciência.
Abrão ouviu a voz,porém Sarai creu em Abrão.
Sarai era uma mulher formosa.
Por muitas vezes sua beleza fora reconhecida por homens e reis dos países por onde eles viajavam.
Ela era um tanto obstinada e voluntariosa; mas parece que ela e Abrão procuravam conciliar os fatos.
Isso sempre ajuda.
Nenhum Mapa Começaram a viagem margeando o Rio Eufrates.
Se tivessem atravessado o deserto, teria sido uma viagem de aproximadamente 1.300 quilômetros; mas Abrão seguiu o rio a fim
de terem água e alimento para os rebanhos por isso a jornada se tornou mais longa.
Terá, o pai de Abrão,morreu em Harã; depois disso eles continuaram a viagem para cumprir a vontade de Deus.
Abrão estava com 75 anos e Sarai com 65, o que significava que não eram jovens.
Um dia Deus apareceu de novo a Abrão e lhe disse que ele e Sarai teriam uma descendência tão numerosa como as areias do mar
e as estrelas do céu; e todas as nações do mundo seriam abençoadas por meio de sua posteridade.
Ele mudou os nomes de ambos para Abraão e Sara,quando Abraão estava já com 99 anos (Gênesis 17:5, 15).
Sara, cujo novo nome significava "princesa", estava escutando a conversa entre Deus e Abraão à à porta da tenda.
Ela riu-se quando ouviu os visitantes de Abraão prometer lhe um filho.
Mas o Senhor disse a Abraão:
"Por que se riu Sara?...
Acaso para Deus há alguma coisa demasiadamente difícil?"
(Gênesis 18:13,14).
Sara deve ter pensado consigo mesma:
"Como pode ser isso verdade?
Já percorri todos esses quilômetros, vivendo nessa tenda de pele de cabra, sem ter com quem conversar senão os servos.
Tenho estado muito sozinha nem mesmo uma criança a quem ensinar.
Já passei o tempo da menopausa.
Meu corpo já perdeu a juventude; meus tecidos estão enrugando.
Eu, ter um bebê?
Como pode ser possível?"
Sara, porém, captou a fé para crer e "deu à luz um filho a Abraão na sua velhice, no tempo determinado, de que Deus lhe
falara" (Gênesis 21:2).
Ela deu-lhe o nome de Isaque, que significa
"Riso", porque ela disse:
"Muitos rirão e se alegrarão comigo por me haver nascido um filho!"
É provável que não pensemos ter sido Sara uma mulher paciente; mas gosto da idéia de que
ela aprendeu a paciência.
Ela ouviu a promessa.
Ela obedeceu a Abraão.
Ela manteve forte a sua fé.
E finalmente viu a compensação de todos aqueles anos de viajar e crer.
QUando iniciaram a viagem, seu nome era Sarai, que significa "Contenciosa".
Mas esta orgulhosa, obstinada, arrogante e bela mulher deixou que o fruto da paciência crescesse até ao
ponto de Deus mudar-lhe o nome para "Princesa".
Ela foi transformada no deserto.
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