Marcos 14:3-9 e João 12:1-9
Maria alcançou a porta e viu os discípulos sentados à mesa ao lado de seu irmão Lázaro.
Fazia poucos dias que ele estivera sepultado, levando ela e Marta, aflitas, a perguntarem a si mesmas como se arranjariam.
As duas irmãs, pesarosas, tinham ficado sozinhas na casa.
Mas agora Jesus se sentava ali, e tudo era vida ao redor!
Ele havia dito:
"Lázaro, vem para fora.
" Ah, ele também lhe havia dito tantas coisas preciosas enquanto ela se assentava aos pés dele e Marta preparava o jantar!
De repente Maria sentiu o desejo de fazer algo. Seu coração transbordava de amor e
gratidão.
"O fruto do Espírito é amor. . .
" As palavras são ocas.
Como poderia manifestar a sua gratidão?
Então ela trouxe o que de mais caro havia.
Ela não possuía jóias nem conta bancária,poupanças ou ações.
Cada semana, porém, Maria depositava um bocadinho de ungüento naquele
vaso de perfume que reservava para seu próprio sepultamento.
Sendo solteira, devia antecipar-se e tomar essas providências.
Ela se Esqueceu de si Própria.
Ela entrou sem ser percebida e quebrou a tampa do vaso de alabastro.
Não mediu o conteúdo.
Deixou aquele caríssimo perfume de nardo cair até a última gota sobre os pés de Jesus,enxugando-os depois com os seus cabelos.
Maria esqueceu-se de si mesma e de todos ao seu redor.
"Oh, que desperdício", reclamou Judas.
Ele era o tesoureiro e sua mente rápida calculou de imediato que Maria havia derramado perfume que valia a soma do salário de um operário durante
um ano.
"Isso vale uma fortuna!
Poderíamos ter ajudado o orfanato.
Poderíamos tê-lo dado às missões!
Poderíamos ter construído um anexo à igreja.
Oh, que desperdício!"
Totalmente Derramado Não havia como recolher nem mesmo um pouquinho daquele
perfume.
Ele tinha sido totalmente derramado.
Maria não havia reservado uma gota sequer para si
própria.
Tratava-se de um abandono impulsivo, Era um gesto afoito.
Uma atitude aparentemente tola, sentimental.
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