16 de dez. de 2009

ADORAÇÃO BASEADA NA FÉ EM JESUS CRISTO:


A fé cristã deve ser motivada pela consciência de um evangelho sincero.
Não podemos desvincular de nossa participação no reino de Deus, a vida que busca a santidade.
O padrão de vida cristã que frutifica é a que evidencia a fé, e por isso, somos conduzidos para a verdadeira confissão da esperança.
Como João Wesley falou:
“Professamos a nossa fé com a nossa liturgia de culto”.
Professamos a nossa fé, quando nos reunimos para adorar e ouvir a Palavra de Deus.

UM SÓ DEUS E PAI:

O Pai celestial que nos amou;
O Filho que morreu por nós;
O Espírito Santo quem nos santifica.
UM CORAÇÃO SINCERO: O que o verdadeiro adorador deve evidenciar?
Verdade – “aproximemo-nos, com sincero coração” (Hebreus 10: 22 a).
Convicção – “em plena certeza de fé” (Hebreus 10: 22 b).
Caráter – “coração purificado de má consciência” (Hebreus 10: 22 c).
Pureza – “lavado o corpo com água pura”.
O processo de santificação produz um novo procedimento.
UMA CONFISSÃO FIEL – “Guardemos firmes a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel” (Hebreus 10: 23).
Professamos a nossa fé também, com os nossos abraços de comunhão fraterna;
Declaramos que cremos no evangelho de Jesus com a nossa solidariedade cristã, com as nossas orações comunitárias.
Essa é a postura de um verdadeiro adorador!

O que cremos se concretiza em nós através do estudo da Palavra de Deus, dos cânticos cantados, com os nossos hinos, com as nossas ofertas e com a gratidão sincera de nossos corações.
Os cultos são oportunidades que nos levam a professarmos a nossa fé, e precisamos está atentos para o privilégio de nos reunirmos em nome de Jesus.
Os primeiros cristãos se reuniam em torno da mesa com alegria e singeleza de coração.
Quando nos reunimos para o serviço cúltico, é a Deus que estamos servindo, por isso, devemos cultuar com sinceridade, reverência, dedicação e voluntariamente.

3. A ADORAÇÃO É BASEADA NO AMOR FRATERNAL NÃO FINGIDO (Hebreus 10: 24-25)

Cada culto tem uma demonstração litúrgica peculiar.
A liturgia que varia de realidade para realidade, de situação para situação, de um culto para culto, apesar dos contextos diferentes, nunca devem perder a sua essência.
Os nossos cultos a Deus devem ser dinâmicos em sua forma, pois a dinâmica do culto vai caracterizar a sua liturgia.
Entretanto, nunca deve perder a unicidade da essência, que é a exaltação ao nome de Deus.
O cerne de nossos cultos é único, e sempre deve ser voltado ao Deus verdadeiro e Pai celestial.
O culto é a Deus, e deve ser celebrado por membros do corpo de Cristo que estejam compartilhando de uma comunhão genuína mediante o amor fraternal.
AMOR FRATERNAL COMO SUSTENTAÇÃO DA ADORAÇÃO – “Consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras” (Hebreus 10: 24).
A vida cristã deve ser vivida com base na integridade da adoração, e deve ser uma ministração litúrgica de serviço a Deus, e de serviço ao próximo.
A música, a arte e a poesia fazem parte desta expressão litúrgica, mas não deve ser a motivação principal na adoração.
Deus, em primeiro lugar, e os irmãos na fé como parte do corpo.
A Adoração é uma expressão pessoal de culto a Deus, mas é também uma expressão comunitária, pois envolvem todos quantos participam do culto.
A experiência comunitária de adoração deve ser levada em consideração.
(como parte primordial da essência fraternal cristã)

AMOR FRATERNAL NA PARTICIPAÇÃO CONGREGACIONAL – “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns” (Hebreus 10: 25 a).
O autor aos Hebreus escreve para uma Igreja que precisa ser exortada em relação à participação ativa nas celebrações congregacionais.
Não podemos negligenciar a nossa participação nos cultos, pois sem a nossa presença as reuniões perdem as características de corpo.
Devemos está juntos e celebrarmos em unidade.
É por isso que os nossos cultos são chamados de ajuntamento solene dos que crêem em Cristo Jesus.
A adoração é comunitária e também pessoal.
Nossa adoração deve ser diária e comprometida com a visão do evangelho.
AMOR FRATERNAL COMO FERRAMENTA PARA O ACONSELHAMENTO – “antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hebreus 10: 25 b).


CONCLUSÃO:

“Na verdade, não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a que há de vir.
Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome.
Não negligencieis, igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação; pois, com tais sacrifícios, Deus se compraz.
Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros” (Hebreus 13: 14-17).
Adoração é a expressão verdadeira do reino de Deus entre os homens.

Na adoração torna-se possível a purificação mediante o sangue do Cordeiro de Deus.
Nenhuma adoração é acessível sem a representação cruz, e tudo pode acontecer quando adoramos pela fé na ressurreição de Jesus Cristo.
Adoração é a expressão voluntária da comunhão entre irmão.
Nós precisamos ter a capacidade de transformar homens em irmãos.

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