9 de dez. de 2009

Roubo de igreja e estupro de mulher de pastor em Bangladesh


O pastor de uma igreja Batista na vila de Vennabari, a cerca de 100 Km ao sul de Dhaka, disse que, no início do mês de janeiro, muçulmanos o amarraram, roubaram seus quartos na igreja e estupraram sua mulher.
O reverendo Shankar Hazra, 55, da igreja Batista Chaksing, no distrito de Gopalganj, disse que antes de irem embora, os assaltantes profanaram o templo da igreja.
Na noite do ataque, o pastor e sua esposa, 45, foram ao banheiro fora da casa.
“De repente, um homem aproximou-se vindo da escuridão e apontou um rifle caseiro no meu peito e me disse para ficar quieto, senão mataria nós dois”, contou o pastor. “Cerca de 7 ou 8 pessoas nos atacaram e amarraram.
Eles colocaram uma venda em minha esposa e a levaram para dentro da casa”.
Enquanto o rev. Hazra estava amarrado a um pilar, os assaltantes pegaram as chaves dos cofres e roubaram artigos valiosos: joias de ouro e prata no valor de U$ 500, U$ 300 em dinheiro, celular, televisão, CD players, todas as roupas exceto seu manto e utensílios diversos.
“Eles roubaram até os vestidos de minhas filhas”, diz.
“Depois de pegarem tudo, estupraram minha esposa.”
Os assaltantes também perguntaram sobre o paradeiro das duas filhas do casal, que foram embora no dia anterior, depois de passarem o Natal e o Ano Novo com os pais. As meninas, de 22 e 20 anos, regressaram aos estudos em distritos separados.
“Se minhas filhas estivessem em casa naquela noite, teriam sido vítimas assim como a mãe”, diz o reverendo.
Depois que os assaltantes foram embora, o reverendo Hazra se desamarrou e encontrou sua esposa inconsciente na cama.
“Meus vizinhos vieram e levaram-na para o hospital mais próximo, e dali ela foi transferida para um hospital maior em Gopalganj, porque suas condições eram muito graves”, disse.
“Os assaltantes também arrombaram a porta da igreja, urinaram e defecaram lá”, acrescentou o reverendo Hazra.
Ele e sua esposa estão morando temporariamente com parentes para se protegerem de novos ataques à igreja.

Fonte: Portas Abertas

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