Satanás no A.T. tinha livre acesso diante de Deus para acusar os servos do Senhor, mas no N.T. esta condição não existe mais.
Isso realmente é verdade ou é uma teoria?
Vejamos os textos bíblicos correspondentes
“E vindo um dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás entre eles”
(Jó 1.6; 2.1).
Satanás tinha sido oficialmente expulso do céu, contudo, na verdade, ele ainda continuava tendo acesso à presença de Deus.
Em várias partes das Escrituras encontramos que Satanás tem acesso à presença de Deus com o fim de acusar os santos.
Em Zacarias 3.1 temos a visão de Josué diante do Anjo do Senhor e com Satanás à sua direita pára acusá-lo.
Apocalipse 12.10 identifica Satanás como o acusador dos irmãos:
“... o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus”.
Aparentemente, como “o príncipe da potestade do ar” (Ef 2.2), Satanás tem tido a oportunidade de comparecer perante Deus com o propósito de acusar de pecado os filhos de Deus.
E é isso o que ele fez contra Jó, tanto em Jó 1.6 como em 2.1”
“E me mostrou o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do anjo do SENHOR, e Satanás estava à sua mão direita, para se lhe opor”
(Zc 3.1).
“Josué estava representando a nação de Israel diante de Deus.
Satanás, “o adversário”, encontrava-se em pé, à sua mão direita, para se lhe opor. Isto significa que os impedimentos e as oposições contra a reconstrução do templo realmente provinham do diabo.
Ele continua como nosso adversário; é o “acusador de nossos irmãos”
(Ap 12.10); o que procura tirar proveito de nós contra a obra de Deus”
(Bíblia de Estudo Pentecostal).
“Então, disse-lhe Jesus:
Vai-te, Satanás, porque está escrito.
Ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele servirás.
Então, o diabo o deixou...”
(Mt 4.10).
“Satanás (do gr. Satan, que significa adversário), foi antes um elevado anjo, criado perfeito e bom.
Foi designado como ministro junto ao trono de Deus, porém num certo tempo, antes de o mundo existir, rebelou-se e tornou-se o principal adversário de Deus e dos homens (Ez 28.12-15).
(1) Satanás na sua rebelião contra Deus arrastou consigo uma grande multidão de anjos das ordens inferiores (Ap 12.4) que talvez possam ser identificados (após sua queda) com os demônios ou espíritos malignos.
Satanás e muitos desses anjos inferiores decaídos foram banidos para a terra e sua atmosfera circundante, onde operam limitados segundo a vontade de Deus.
Satanás não é onipresente, onipotente, nem onisciente; por isso a maior parte da suas atividade é delegada a seus inumeráveis demônios (Mt 8.28; Ap 16.13).
No fim da presente era, Satanás será confinado ao abismo durante mil anos (Ap 20.1-3).
Depois disso será solto, após o que fará uma derradeira tentativa de derrotar a Deus, seguindo-se sua ruína final, que será o seu lançamento no lago de fogo (Ap 20.7-10).
O cristão deve sempre orar por livramento do poder de Satanás (Mt 6.13), para manter-se alerta contra seus ardis e tentações (Ef 6.11), e resistir-lhe no combate espiritual, permanecendo firme na fé (Ef 6.10-18. 1 Pe 5.8,9)”.
(Bíblia de Estudo Pentecostal).
“A tribulação significa não somente grandes conflitos espirituais na terra, mas também nos céus.
Satanás é derrotado, precipitado na terra (Lc 10.18: “Eu via Satanás, como um raio, cair do céu”).
O céu se regozija porque (vv 10-12), porque Satanás já não é uma força espiritual nos lugares celestiais.
Ao mesmo tempo, isso causa “ais” em relação aos que vivem na terra (vv.12,13).
É possível que a expulsão de Satanás dê início à grande tribulação; Satanás acusa os crentes diante de Deus.
(Ap 12.10).
Sua acusação é que os crentes servem a Deus por interesse pessoal (cf. Jó 1.6-11; Zc 3.1).
Os crentes fiéis vencem Satanás ao serem libertos do seu poder pelo sangue do Cordeiro, falando resolutamente de Cristo e demonstrando disposição de servir a Cristo, custe o que custar”
(Bíblia de Estudo Pentecostal).
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