30 de jun. de 2010

Problemas

Um certo pensamento pode nos ocorrer de vez quando:
“não seria maravilhoso se não tivéssemos nenhum problema?”.
Puro engano!...
Somos designados a resolver problemas e a encontrar novas maneiras de fazer as coisas. Os problemas são uma parte inerente ao universo e nos obrigam a aprender, a experimentar e a superar nossas desvantagens.

Os cães não são grandes solucionadores de problemas.
Um cão consegue as coisas de uma maneira mais fácil; um porco, então, leva uma vida mais tranqüila. Mas quem quer ser um porco?
O detalhe mais incrível em ser humano é que você experimenta muito mais coisas.
Você pode criar algo do nada.
Porcos não compõem música.
Cães não montam empresas.

Por isso, o “pacote turístico” que acompanha a viagem de um ser humano envolve problemas, mas também significa ter a chance de amar, de rir, de chorar, de tentar, de se levantar e cair, e de se levantar novamente.
O pensador otimista diz que um problema é simplesmente uma oportunidade para aprender.
Isso pode até soar como um velho clichê, mas existe uma grande dose de bom senso nessa filosofia e os bebês e as crianças tendem a viver por meio dela.

Bebês com 10 meses de idade vêem tudo como um desafio: a chance de fazer novos barulhos, a oportunidade de aprender a pegar e atirar coisas, o divertimento em jogar longe o que estão comendo...
Para eles, a vida é uma fascinante jornada de descobertas.
As crianças se atiram na vida com um lindo entusiasmo descuidado
– seja “voando” de bicicleta, correndo por escadas ou subindo e descendo de árvores!

Se você parar um pouco para pensar nisso, vai perceber que alguns dos maiores desafios que já encarou ocorreram nos seus primeiros anos de vida, quando enfrentava os problemas de andar, falar, correr e assim por diante.
E o que é melhor:
você superou isso!

Mas, de alguma maneira, esses corajosos usuários de fraldas podem se transformar em adultos tão medrosos e tímidos que até mesmo as menores tarefas passam a ser encaradas como monstros indomáveis...
Em poucas palavras: os problemas existem e exigem um esforço extra de todos nós.
E como Horácio disse:
‘A adversidade revela o gênio, a prosperidade o oculta’.
Pense nisso.



(texto de Andrew Matthews no livro "Seja Feliz")

Olhe!

Olhe para trás!
Veja os obstáculos que você já superou.
Veja quanto você já aprendeu nesta vida e quanto já cresceu.

Olhe para frente!
Não fique parado, levante-se quando tropeçar e cair.
Estabeleça metas, tenhas planos e prossiga com firmeza.

Olhe para dentro!
Conheça seu coração e analise seus projetos.
Mantenha puro os seus sentimentos.
Não deixe que o orgulho, a vaidade e a inveja dominem seus pensamentos e seu coração.

Olhe para o lado!
Socorra quem precisa de você.
Ame o próximo e seja sensível para perceber as necessidades daqueles que o cercam.

Olhe para baixo!
Não pise em ninguém...
Perceba as pequenas coisas e aprenda a valorizá-las.

Olhe para cima!
Há forças maiores do que você, que mantém o mundo girando e as estrelas no céu, por mais que tudo possa parecer caótico.

27 de jun. de 2010

Os não ditos...

As palavras às vezes cortam como uma faca e de maneira irrefletida ferimos os outros, mesmo se os amamos, sem que haja retorno.
Conscientes disso é que em muitos dos casos, nos calamos, quando tudo o que pensamos e sentimos nos queima por dentro.

Essas coisas são os não ditos das relações e da vida.

As palavras que não dizemos, mas não enterramos também, estão sempre entre nosso coração e nossa garganta e nos ferem interiormente.
São opções que fazemos, seja para não machucar outras pessoas, seja, simplesmente, pela falta de coragem de sermos nós, inteiros e límpidos.

A comunicação é a base de todo relacionamento saudável.
Pessoas que se amam, que seja na amizade, no amor ou nas relações familiares, devem estar prontas para serem quem são, para perdoar e receber perdão.

Não nos calaríamos tanto se soubéssemos que o outro nos ouviria com a alma, nos entenderia e continuaria a nos amar, apesar de tudo.
Mas as pessoas, por mais maduras que pareçam, nem sempre estão prontas para ouvir as verdades, se essas forem doloridas.
Assim são criadas as relações superficiais, onde pensamos tanto e falamos de menos, onde sentimos e sufocamos.

Nos falta um pouco de humildade para aceitar nossa imperfeição, aceitar que o outro possa não gostar de algo em nós e ter o direito de dizê-lo.
Nos falta a ousadia de sermos nós, sem essa máscara que nos torna bonitos por fora e doentes por dentro.

A comunicação na boa hora, com as palavras escolhidas e certas, consertaria muitos relacionamentos, sararia muitas almas, tornaria as pessoas mais verdadeiras e mais bonitas.

Sabemos que as pessoas nos amam quando nos conhecem profundamente, intimamente e continuam nos amando.
Quando com elas temos a liberdade e coragem de dizer:
isso eu sinto, isso eu sou.


( Letícia Thompson)

26 de jun. de 2010

OS 9 TIPOS DE JEJUM

Texto: Isaías 58: 1 a 12

O Dr. Elmer Towns observou que o texto de Isaías, antes de ser um chamado ao evangelho social, é uma descrição dos resultados extraordinários que podem acontecer quando nos submetemos á disciplina do jejum.

É importante aprender nessa passagem os tipos de jejuns que não agradam a Deus bem como compreender os tipos que ele escolhe.
O povo estava jejuando, mas sem obter resultados e o motivo é que eles ignoravam o modo de jejuar que poderia mudar a vida deles.

Não devemos interpretar os primeiros versículos como um chamado ao evangelho social no sentido de negar a adoração a Deus.
O Senhor não estava pedindo que eles parassem de jejuar, mas que fizessem do jejum mais do que um mero ritual religioso.
Os versos 6 a 8 nos mostram 9 tipos de jejuns que podemos encontrar na palavra de Deus.

1.Jejum para soltar as ligaduras da impiedade
2.Jejum para desfazer as ataduras da servidão
3.Jejum para libertação dos oprimidos
4.Jejum para despedaçar o jugo
5.Jejum para repartir o pão com o faminto e abrigar o pobre desamparado
6.Jejum para romper a luz
7.Jejum para a cura
8.Jejum pela justiça de Deus
9.Jejum pela glória de Deus

Para exemplificar e esclarecer a importância dessas nove razões para jejuar, escolhi nove personagens bíblicos cuja vida ilustra cada um dos aspectos mencionados em Isaías.

1. O jejum do discípulo
Objetivo:

“Soltar as ligaduras da impiedade” Is. 58:6

Buscar libertação da escravidão do pecado e do diabo para si mesmo ou para outros.
Texto: Mt. 17:21

Existem certas castas de demônios que só saem pela oração acompanhada de jejum.
Os discípulos não jejuavam por isso não puderam libertar o garoto daí o título “jejum do discípulo”.


Atitudes:

Renuncie a todo controle falso do inimigo

Reconheça o auto-engano.
Nos enganamos quando não chamamos o pecado de pecado.

Perdoe para vencer a amargura.
O ressentimento é um tipo de prisão.

Submeta-se à autoridade de Deus e da igreja.

A autoridade pode quebrar ligaduras.

Assuma a responsabilidades pessoais.
Precisamos mudar a nossa maneira de confessar os pecados .
Em vez de dizer eu confesso, deveríamos dizer:
eu me responsabilizo por esse pecado e reconheço que ele é passível da disciplina de Deus.
Não culpe os outros e nem o diabo.
Livre-se de influências pecaminosas.
Se o teu olho te faz pecar, arranque-o.
Se a internet te faz pecar, arranque-a.
Se certo amigo te faz pecar, arranque-o.
Etc.

2. Jejum de Esdras

Objetivo:

“Desfazer as ataduras da servidão” Is. 58:6

Resolver problemas, invocar a ajuda do espírito Santo para avaliar pesos e superar barreiras que nos impedem de caminhar com alegria diante do senhor.

Texto: Ed. 8:23

O Senhor já havia liberado a bênção de voltar para a terra de Israel, mas havia inimigos no caminho que tentavam bloquear a benção.
No mesmo princípio, já temos a benção do Senhor mas ás vezes precisamos romper com pesos e resolver problemas.
Esdras tinha que fazer uma viagem levando 3,5 toneladas de ouro, 2,6 toneladas de prata.
Imagine você no lugar dele.
Será que também faria um jejum?

Atitudes:

Escolha os que se comprometerão em jejuar com você.
Esdras convocou todo o povo que estava com ele para jejuar.
Compartilhe o problema para ser ajudado.
Esdras disse claramente que o jejum era para terem uma viagem feliz e segura.
Jejue com seriedade.
Jejum não é apenas se abster de alimentos, implica em afligir a alma com oração e intercessão com agonia.
Esdras os convidou para se humilharem.
Jejue antes de tentar uma solução.
Observe que Esdras não jejuou durante a viagem, mas antes.
Jejue no lugar ou com algo que simbolize o problema.
Esdras não fez um retiro, mas foi para o lugar do desafio.
Jejue esperando orientação.
Depois de jejuar Esdras tinha a solução.
O ouro foi pesado na saída e na chegada.
A oferta foi distribuída entre 12 homens para que vindo o ladrão não levasse todo o tesouro.
Por fim ele escolheu o caminho certo sob a direção de Deus.

3. O jejum de Samuel

Objetivo:

“Para por em liberdade os oprimidos” Is. 58:6

Para ganhar almas, para se identificar com pessoas escravizadas, para orar e ser usado por Deus para tirar as pessoas do reino das trevas e traze-las para o reino de Deus.
É o jejum por avivamento.
Texto: I Sm. 7:6
Samuel jejuou para que Israel fosse liberto do pecado.

Atitude:

Convoque a célula para reunir e jejuar (v. 5-6)

Demonstre arrependimento genuíno (v. 3 e 6)

Afaste-se do pecado secreto.
Não devemos nos contentar com os pecados que conhecemos, devemos pedir luz a Deus e pedir que ele nos sonde.
Confessar pecado conhecido restaura comunhão, mas reconhecer o pecado secreto traz avivamento.
Faça a confissão de pecado pelo grupo.
Daniel confessou o pecado pela nação (Dn. 9).
Podemos confessar o pecado por aqueles por quem estamos orando.
Espere a liberação de uma palavra de Deus.
Nos dias de Samuel as palavras eram raras (I Sm 3:1), mas depois desse jejum veio a palavra de Deus.
Faça do seu jejum um símbolo de sua atitude. Mude a sua roupa, raspe a sua cabeça, faça um retiro, etc.

4. O jejum de Elias

Objetivo:
“Despedaçar todo jugo” Is. 58:6

Superar problemas emocionais ou mentais que controlam nossas vidas e devolver o controle ao Espírito do Senhor.
Há pessoas que vivem debaixo de opressão, outras oscilam o tempo todo o estado de espírito, algumas são descontentes e ainda outras vivem debaixo de depressão.

Texto: I Rs. 19: 4 e 8

Embora não se diga que era um jejum, Elias deliberadamente ficou sem se alimentar quando fugia de Jezabel.
Depois desse jejum Elias foi ministrado no monte do Senhor.

Atitudes:

Prepare-se física e emocionalmente.
Elias se preparou para um jejum prolongado dormindo e comendo (v. 5-8).
Todo jejum exige uma preparação.

Reconheça seus limites.
Reconheça que você não consegue a força do hábito sozinho.
Permite que os o ajudem a mudar suas atitudes e disposições mentais.
Vá para um lugar onde você possa encontrar-se com Deus.
Elias queria encontrar-se com Deus em Horebe (v. 8).
Jejue para ouvir a palavra do Senhor.
Elias jejuou para ouvir a voz de Deus (v. 9).
Deixe que a Palavra de Deus revele sua fraqueza.
Assim como perguntou para Adão “onde estás?”, Deus perguntou para Elias “que fazes aqui?”.
As perguntas de Deus são uma oportunidade para entrarmos em contato conosco mesmos.
Confesse sua fraqueza diante de Deus.
Elias se sentia fracassado na sua missão (v. 10).
Não espere sempre manifestações extraordinárias de Deus.
Observe que Deus falou com Elias no vento suave (v. 11 a 13).
Veja a palavra de Deus de maneira positiva.
Elias se sentia fracassada em levar a nação de volta para Deus, mas Deus mostrou que ele não era o único, havia mais sete mil.
Deus ainda lhe deu uma missão (v. 15 e 16).

5. O jejum da viúva

Objetivo:

“Repartir o pão com o faminto e abrigar o pobre desamparado” Is. 58:7

Suprir as necessidades básicas das pessoas que estão ao nosso derredor.

Texto: I Rs. 17: 13-16

Deus enviou o profeta Elias a uma viúva pobre que estava prestes a morrer de fome. Mas Elias em vez de dar-lhe comida, pediu o que ela tinha para ele mesmo.
Quando a viúva resolveu dar ao profeta a última comida que lhe restava, ficando ela mesma de jejum, o Senhor fez o milagre da multiplicação.

Atitudes:

Volte-se apara o seu próximo.
Reconheça as próprias bênçãos
Separe uma parte do seu próprio suprimento para suprir outros.
Jejue e ore para receber orientação de Deus.
Ore por aqueles a quem você ajuda.
Identifique-se com o sofrimento dos outros.

6. O jejum de Paulo

Objetivo:

“Romper a luz como a alvorada” Is. 58:8

Quando temos que tomar decisões cruciais, precisamos permitir que aluz de Deus venha trazer discernimento e uma perspectiva esclarecedora.

Texto: At. 9:9

Depois de encontrar com o Senhor no caminho de Damasco e ficar cego, Paulo começou a jejuar e no final desse jejum Ananias foi enviado a ele para que voltasse a ver e fosse batizado.

Atitudes:

Separe tempo para ouvir o Senhor.
Se precisamos tomar decisões cruciais em nossa vida precisamos separar tempo para jejuar.
Faça uma auto-avaliação honesta.
Quando Deus quer que avaliemos nossa vida ele nos faz perguntas.
Paulo tinha uma pergunta na cabeça:
“Saulo, Saulo porque me persegues?”.
Esta pergunta colocou Paulo em cheque.
Ele queria agradar a Deus, mas estava errado.
Deixe de lado o seu esforço e renda-se a Deus.
Tempo de jejum não é tempo de empreendimento.
Paulo parou e esperou em Deus.
Procure um lugar apropriado para orar.
Aplique-se à oração.
No verso 11 se diz que ele estava orando.
Obedeça o que você ouviu de Deus.
Em 26: 19 Paulo diz que não foi desobediente a visão celestial.

7. O jejum de Daniel

Objetivo:

“Atua cura brotará sem detença” Is. 58:8

Para conseguir uma vida mais saudável ou receber cura para alguma enfermidade.

Texto: Dn. 1:8

Para honrar a Deus, Daniel se absteve de alimentos pagãos e manjares do rei.
No final o resultado foi que ele estava mais saudável que os demais da corte do rei.

Atitudes:

Tenha um compromisso espiritual no seu jejum.
Daniel queria honrar a Deus não comendo coisa imunda (1:8).
Não faça do seu jejum apenas uma dieta.
Faça do seu jejum um tempo de disciplina.
Durante 10 dias Daniel se disciplinou (1:12).
Ore para compreender onde há pecado na sua dieta alimentar.
A comida de Babilônia era imprópria para um judeu, mas hoje há comidas que são impróprias para o templo do Espírito.
Faça do seu jejum uma declaração de fé.
O jejum de Daniel foi um ato de fé porque ele pediu para ser comparado com outros jovens no final (v. 13-15).
Entenda que o próprio jejum é um meio legítimo de ter saúde física.

8. O jejum de João Batista

Objetivo:

“A tua justiça irá adiante de ti” Is. 58:8

Que o nosso testemunho e influência do sal do Senhor em nossas vidas sejam alcançados diante das pessoas.

Texto: Lc. 1:15

João Batista tinha um jejum como estilo de vida pois era nazireu, não bebia nada que viesse da uva.
Isso o caracterizava como alguém separado pelo Senhor para uma missão especial.

Atitudes:

Faça do seu jejum uma proclamação de sua separação para Deus.
Decida ser alguém que possui uma vida devotada a Deus.
Trabalhe com a possibilidade de fazer do jejum um estilo de vida.
Registre por escrito o testemunho que você desejar obter.
O alvo do jejum de João Batista é tornar-se uma luz resplandecendo nas trevas.
Submeta seu estilo de vida a Jesus.

9. O jejum de Ester

Objetivo:

Que “a glória do Senhor” esteja sobre nós. Is. 58:8

O jejum de Ester não foi para poupar a própria vida, mas para que a glória do Senhor se manifestasse livrando seu povo.
Atitudes:

Reconheça o inimigo como a origem do perigo.
O jejum de Ester é por um livramento extraordinário de Deus, que traga glória ao seu nome
Entenda a natureza da batalha espiritual.
Reconheça o poder de Deus para guarda-lo.
Jejue para vencer a cegueira espiritual.
Muitas vezes não percebemos as armadilhas do maligno ao nosso derredor.
Precisamos de luz de Deus.
Entenda que o jejum é apenas parte do processo.
A batalha continua indo até quem tem autoridade para resolver ou buscando todos os meios possíveis.
Jejum para batalha são mais efetivos se feitos em grupo.
Ester pediu para que todo o povo jejuasse (Et. 4:16).


FONTE:www.classicvale.com.br/palavras/os_nove_tipos_de_jejum.doc

Compreendendo o jejum

Muitos cristãos hoje desconhecem o que a Bíblia diz acerca do jejum.
Ou receberam um ensino distorcido ou não receberam ensinamento algum sobre este assunto.

Creio que a Igreja de hoje vive dividida entre dois extremos:
aqueles que não dão valor algum ao jejum e aqueles que se excedem em suas ênfases sobre ele.
Penso que Deus queira despertar-nos para a compreensão e prática deste princípio que, sem dúvida, é uma arma poderosa para o cristão.

Não há regras fixas na Bíblia sobre quando jejuar ou qual tipo de jejum praticar, isto é algo pessoal.
Mas a prática do jejum, além de ser recomendação bíblica, traz consigo alguns princípios que devem ser entendidos e seguidos.

A BÍBLIA ORDENA O JEJUM ?

Não.
No Velho Testamento, na lei de Moisés, os judeus tinham um único dia de jejum instituído:

o do Dia da Expiação (Lv.23:27), que também ficou conhecido como “o dia do jejum” (Jr.36:6) e ao qual Paulo se referiu como “o jejum” (At.27:9).

Mas em todo o Velho e Novo Testamento não há uma única ordem acerca de jejuarmos. Contudo, apesar de não haver um imperativo acerca desta prática, a Bíblia esta cheia de menções ao jejum.
Fala não apenas de pessoas que jejuaram e da forma como o fizeram, mas infere que nós também jejuaríamos e nos instrui na forma correta de faze-lo.

Muitos ensinadores falharam de maneira grave ao dizer que, por não haver nenhuma ordem específica para o jejum, então não devemos jejuar.
Mas quando consideramos o ensino de Jesus sobre o jejum, não há como negar que o Mestre esperava que jejuássemos :

“Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuardes, unge a cabeça e lava o rosto, com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” (Mt.6:16-18).

Embora Jesus não esteja mandando jejuar, suas palavras revelam que ele esperava de nós esta prática.
Ele nos instruiu até na motivação correta que se deve ter ao jejuar.
E quando disse que o Pai recompensaria a atitude correta do jejum, nos mostrou que tal prática produz resultados!

Algumas pessoas dizem que se as epístolas não dizem nada sobre jejuar é porque não é importante, e desprezam o ensino de Jesus sobre o jejum.
Isto é errado!
Jesus não veio ensinar os judeus a viverem bem a Velha Aliança, Ele veio instituir a Nova Aliança, e todos os seus ensinos apontavam para as práticas dos cidadãos do reino de Deus.

Quando estava para ser assunto ao céu, deu ordem aos seus apóstolos que ensinassem as pessoas a guardar TUDO o que Ele tinha ordenado (Mt.28:20), inclusive o modo correto de jejuar!

O próprio Jesus praticou o jejum, e lemos em Atos que os líderes da Igreja também o faziam.
Registros históricos dos pais da igreja também revelam que o jejum continuou sendo observado como prática dos crentes muito tempo depois dos apóstolos.
O jejum, portanto, deve ser parte de nossas vidas e praticado de forma equilibrada, dentro do ensino bíblico.

Embora o próprio Senhor Jesus tenha jejuado por quarenta dias e quarenta noites no deserto, e muitas vezes ficava sem comer (quer por falta de tempo ministrando ao povo – Mc.6:31, quer por passar as noites só orando sem comer – Mc.6:46), devemos reconhecer que Ele e seus discípulos não observavam o jejum dos judeus de seus dias (exceto o do dia da Expiação).

Era costume dos fariseus jejuar dois dias por semana (Lc.18:12), mas Jesus e seus discípulos não o faziam.
Aliás chegaram a questionar Jesus acerca disto:

“Disseram-lhe eles:
Os discípulos de João e bem assim os fariseus freqüentemente jejuam e fazem orações; os teus, entretanto, comem e bebem.
Jesus, porém, lhes disse:
Podeis fazer jejuar os convidados para o casamento, enquanto está com eles o noivo? Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivo; naqueles dias, sim, jejuarão.” (Lc.5:33-35).

O Mestre mostrou não ser contra o jejum, e disse que depois que Ele fosse “tirado” do convívio direto com os discípulos (voltando ao céu) eles haveriam de jejuar.
Jesus não se referiu ao jejum somente para os dias entre sua morte e Ressurreição/reaparição aos discípulos (ao mencionar os dias que eles estariam sem o noivo), e sim aos dias a partir de sua morte.

Contudo, Jesus deixou bem claro que a prática do jejum nos moldes do que havia em seus dias não era o que Deus esperava.
A motivação estava errada, as pessoas jejuavam para provar sua religiosidade e espiritualidade, e Jesus ensinou a faze-lo em secreto, sem alarde.

Sabe, o jejum pode ser uma prática vazia se não for feito de maneira correta.
Isto aconteceu nos dias do Velho Testamento, quando o povo começou a indagar:

“Por que jejuamos nós, e não atentas para isto?
Por que afligimos a nossa alma, e tu não o levas em conta?”
(Is.58:3a).


E a resposta de Deus foi exatamente a de que estavam jejuando de maneira errada:

“Eis que, no dia em que jejuais, cuidais dos vossos próprios interesses e exigis que se faça todo o vosso trabalho. Eis que jejuais para contendas e para rixas e para ferirdes com punho iníquo; jejuando assim como hoje, não se fará ouvir a vossa voz no alto.”
(Is.58:3b,4).


Por outro lado, o versículo está inferindo que se observado de forma correta, Deus atentaria para isto e a voz deles seria ouvida.

O PROPÓSITO DO JEJUM

Gosto de uma afirmação de Kenneth Hagin acerca do jejum:

“O jejum não muda a Deus.

Ele é o mesmo antes, durante e depois de seu jejum.
Mas, jejuar mudará você.

Vai lhe ajudar a manter-se mais suscetível ao Espírito de Deus”.

O jejum não tornará Deus mais bondoso ou misericordioso para conosco, ele está ligado diretamente a nós, à nossa necessidade de romper com as barreiras e limitações da carne.

O jejum deixará nosso espírito atento pois mortifica a carne e aflige nossa alma.

Jesus deixou-nos um ensino precioso acerca disto quando falava sobre o jejum:

“Ninguém põe vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho romperá os odres; e tanto se perde o vinho como os odres. Mas põe-se vinho novo em odres novos.” (Mc.2:22).

O odre era um recipiente feito com pele de animais, que era devidamente preparada mas, com o passar do tempo envelhecia e ressecava.
O vinho, era o suco extraído da uva que fermentava naturalmente dentro do odre. Portanto, quando se fazia o vinho novo, era sábio colocá-lo num recipiente de pele (o odre) que não arrebentasse na hora em que o vinho começasse a fermentar, e o melhor recipiente era o odre novo.

Com essa ilustração Jesus estava ensinado-nos que o vinho novo que Ele traria (o Espírito Santo) deveria ser colocado em odres novos, e o odre (ou recipiente do vinho) é nosso corpo.
A Bíblia está dizendo com isto que o jejum tem o poder de “renovar” nosso corpo.
A Escritura ensina que a carne milita contra o espírito, e a melhor maneira de receber o vinho, o Espírito, é dentro de um processo de mortificação da carne.

Creio que o propósito primário do jejum é mortificar a carne, o que nos fará mais suscetíveis ao Espírito Santo.
Há outros benefícios que decorrerão disto, mas esta é a essência do jejum.

Alguns acham que o jejum é uma “varinha de condão” que resolve as coisas por si mesmo, mas não podemos ter o enfoque errado.
Quando jejuamos, não devemos crer NO JEJUM, e sim em Deus.
A resposta às orações flui melhor quando jejuamos porque através desta prática estamos liberando nosso espírito na disputada batalha contra a carne, e por isso algumas coisas acontecem.

Por exemplo, a fé é do espírito e não da carne; portanto, ao jejuar estamos removendo o entulho da carne e liberando nossa fé para se expressar.

Quando Jesus disse aos discípulos que não puderam expulsar um demônio por falta de jejum (Mt.17:21), ele não limitou o problema somente a isto mas falou sobre a falta de fé (Mt.17:19,20) como um fator decisivo no fracasso daquela tentativa de libertação.

O jejum ajuda a liberar a fé!
O que nos dá vitória sobre o inimigo é o que Cristo fez na cruz e a autoridade de seu nome.
O jejum em si não me faz vencer, mas libera a fé para o combate e nos fortalece, fazendo-nos mais conscientes da autoridade que nos foi delegada.

Mas apesar do propósito central do jejum ser a mortificação da carne, vemos vários exemplos bíblicos de outros motivos para tal prática:

a) No Velho Testamento encontramos diferentes propósitos para o jejum:

Consagração – O voto do nazireado envolvia a abstinência/jejum de determinados tipos de alimentos (Nm.6:3,4);

Arrependimento de pecados – Samuel e o povo jejuando em Mispa, como sinal de arrependimento de seus pecados (I Sm.7:6, Ne.9:11);

Luto – Davi jejua em expressão de dor pela morte de Saul e Jônatas, e depois pela morte de Abner. (II Sm.1:12 e 3:35);

Aflições – Davi jejua em favor da criança que nascera de Bate-Seba, que estava doente, à morte (II Sm.12:16-23); Josafá apregoou um jejum em todo Judá quando estava sob o risco de ser vencido pelos moabitas e amonitas (II Cr.20:3);

Buscando Proteção – Esdras proclamou jejum junto ao rio Ava, pedindo a proteção e benção de Deus sobre sua viagem (Ed.8:21-23); Ester pede que seu povo jejue por ela, para proteção no seu encontro com o rei (Et.4:16);

Em situações de enfermidade – Davi jejuava e orava por outros que estavam enfermos (Sl.35:13);

Intercessão – Daniel orando por Jerusalém e seu povo (Dn.9:3, 10:2,3)

b) Nos Evangelhos

Preparação para a Batalha Espiritual – Jesus mencionou que determinadas castas só sairão por meio de oração e jejum, que trazem um maior revestimento de autoridade (Mt.17:21);

Estar com o Senhor – Ana não saía do templo, orando e jejuando freqüentemente (Lc.2:37);

Preparar-se para o Ministério – Jesus só começou seu ministério depois de ter sido cheio do Espírito Santo e se preparado em jejum (prolongado) no deserto (Lc.4:1,2);

c) Em Atos dos Apóstolos vemos a Igreja praticando o jejum em diversas situações, tais como:

Ministrar ao Senhor – Os líderes da igreja em Antioquia jejuando apenas para adorar ao Senhor (At.13:2);

Enviar ministérios – Na hora de impor as mãos e enviar ministérios comissionados (At.13:3);

Estabelecer presbíteros – Além de impor as mãos com jejum sobre os enviados, o faziam também sobre os que recebiam autoridade de governo na igreja local, o que revela que o jejum era um princípio praticado nas ordenações de ministros (At.14:23).

d) Nas Epístolas só encontramos menções de Paulo de ter jejuado (II Co.6:3-5; 11:23-27).

DIFERENTES FORMAS DE JEJUM

Há diferentes formas de jejuar.
As que encontramos na Bíblia são:

a) Jejum PARCIAL. Normalmente o jejum parcial é praticado em períodos maiores ou quando a pessoa não tem condições de se abster totalmente do alimento (por causa do trabalho, por exemplo).
Lemos sobre esta forma de jejum no livro de Daniel:

“Naqueles dias, eu, Daniel, pranteei durante três semanas. Manjar desejável não comi, nem carne, nem vinho entraram em minha boca, nem me ungi com óleo algum, até que se passaram as três semanas.” (Dn.10:2,3).


O profeta Daniel diz exatamente o quê ficou sem ingerir: carne, vinho e manjar desejável.
Provavelmente se restringiu à uma dieta de frutas e legumes, não sabemos ao certo.

O fato é que se absteve de alimentos, porém não totalmente.
E embora tenha escolhido o que aparentemente seja a forma menos rigorosa de jejuar, dedicou-se à ela por três semanas.

Em outras situações Daniel parece ter feito um jejum normal (Dn.9:3), o que mostra que praticava mais de uma forma de jejum.
Ao fim deste período, um anjo do Senhor veio a ele e lhe trouxe uma revelação tremenda.
Declarou-lhe que desde o primeiro dia de oração o profeta já fora ouvido (v.12), mas que uma batalha estava sendo travada no reino espiritual (v.13) o que ocorreria ainda no regresso daquele anjo (v.20).
Aqui aprendemos também sobre o poder que o jejum tem nos momentos de guerra espiritual.

b) Jejum NORMAL.
É a abstinência de alimentos mas com ingestão de água.
Foi a forma que nosso Senhor adotou ao jejuar no deserto.
Cresci ouvindo sobre a necessidade de se jejuar bebendo água; meu pai dizia que no relato do evangelho não há menção de Cristo ter ficado sem beber ou ter tido sede (e ele estava num deserto!):

“Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto, durante quarenta dias, sendo tentado pelo Diabo.
Nada comeu naqueles dias, ao fim dos quais teve fome.”
(Mt.4:2).


Denominamos esta forma de jejum como normal, pois entendemos ser esta a prática mais propícia nos jejuns regulares (como o de um dia).

c) Jejum TOTAL.
É abstinência de tudo, inclusive de água.
Na Bíblia encontramos poucas menções de ter alguém jejuado sem água, e isto dentro de um limite: no máximo três dias.

A água não é alimento, e nosso corpo depende dela a fim de que os rins funcionem normalmente e que as toxinas não se acumulem no organismo.
Há dois exemplos bíblicos deste tipo de jejum, um no Velho outro no Novo Testamento:

Ester, num momento de crise em que os judeus (como povo) estavam condenados à morte por um decreto do rei, pede a seu tio Mardoqueu que jejuem por ela:

“Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais, nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; eu e as minhas servas também jejuaremos.
Depois, irei ter com o rei, ainda que é contra a lei; se perecer, pereci.” (Et.4:16).

Paulo, na sua conversão também usou esta forma de jejum, devido ao impacto da revelação que recebera:

“Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu, nem bebeu.”(At.9:9).

Não há qualquer outra menção de um jejum total maior do que estes (a não ser o de Moisés e Elias numa condição diferente que explicaremos adiante).
A medicina adverte contra um período de mais de três dias sem água, como sendo nocivo.

Devemos cuidar do corpo ao jejuar e não agredi-lo; lembre-se de que estará lutando contra sua carne (natureza e impulsos) e não contra o seu corpo.

A DURAÇÃO DO JEJUM

Quanto tempo deve durar um jejum? A Bíblia não determina regras deste gênero, portanto cada um é livre para escolher quando, como e quanto jejua.

Vemos vários exemplos de jejuns de duração diferente nas Escrituras:

1 dia – O jejum do Dia da Expiação

3 dias – O jejum de Ester (Et.4:16) e o de Paulo (At.9:9);

7 dias – Jejum por luto pela morte de Saul (I Sm.31:13);

14 dias – Jejum involuntário de Paulo e os que com ele estavam no navio (At.27:33);

21 dias – O jejum de Daniel em favor de Jerusalém (Dn.10:3);

40 dias – O jejum do Senhor Jesus no deserto (Lc.4:1,2);

OBS: A Bíblia fala de Moisés (Ex.34:28) e Elias (I Re.19:8) jejuando períodos de quarenta dias.
Porém vale ressaltar que estavam em condições especiais, sob o sobrenatural de Deus. Moisés nem sequer bebeu água nestes 40 dias, o que humanamente é impossível.
Mas ele foi envolvido pela glória divina.

O mesmo se deu com Elias, que caminhou 40 dias na força do alimento que o anjo lhe trouxe.
Isto é um jejum diferente que começou com um belo “depósito”, uma comida celestial. Jesus, porém, fez um jejum normal com esta duração.

Muitas pessoas erram ao fazer votos ligados à duração do jejum…
Não aconselho ninguém fazer um voto de quanto tempo vai jejuar, pois isso te deixará “preso” no caso de algo fugir ao seu controle.
Siga o conselho bíblico:

Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos.
Cumpre o voto que fazes.

“Melhor é que não votes do que votes e não cumpras”. (Ec.5:4,5).

É importante que haja uma intenção e um alvo quanto à duração do jejum no coração, mas não transforme isto em voto.
Já intentei jejuns prolongados e no meio do caminho fui forçado a interromper.

Mas também já comecei jejuns sem a intenção de prolongá-lo e, no entanto, isto acabou acontecendo mesmo sem ter feito os planos para isto.

O JEJUM PROLONGADO

Há algo especial num jejum prolongado, mas deve ser feito sob a direção de Deus (as Escrituras mostram que Jesus foi guiado pelo Espírito ao seu jejum no deserto (Lc.4:1).
Conheço irmãos que tem jejuado por trinta e até quarenta dias, embora eu,pessoalmente, não tenha feito um jejum tão longo.
Cada um deles confirma ter recebido de Deus uma direção para tal.

Vale ressaltar também que certos cuidados devem ser tomados.
Não podemos brincar com o nosso corpo.
Uma dieta para desintoxicação do organismo antes do jejum é recomendada, e também na quebra do jejum prolongado (mais de 3 dias).

Procure orientação e acompanhamento médico se o Senhor lhe dirigir a um jejum deste gênero.
Há muita instrução na forma de literatura que também pode ser adquirida.

PODEMOS FALAR QUE ESTAMOS JEJUANDO ?

Algumas pessoas são extremistas quanto a discrição do jejum, enquanto outras, à semelhança dos fariseus, tocam trombeta diante de si.

Em Mateus 6:16-18, Jesus condena o exibicionismo dos fariseus querendo parecer contristados aos homens para atestar sua espiritualidade.

Ele não proibiu de se comentar sobre o jejum, senão a própria Bíblia estaria violando isto ao contar o jejum que Jesus fez…
Como souberam que Cristo (que estava sozinho no deserto) fez um jejum de quarenta dias?
Certamente porque Ele contou!

Não saiu alardeando perante todo mundo, mas discretamente repartiu sua experiência com os seus discípulos.

Eu, particularmente, comecei a jejuar estimulado pelo relato das experiências de outros irmãos.
Depois é que comecei (aos poucos) a entender o ensino bíblico sobre o jejum.
E louvo a Deus pelas pessoas que me estimularam!

Sabe, precisamos tomar cuidado com determinadas pessoas que não tem o que acrescentar à nossa edificação e somente atacam e criticam.

Lembro-me que o primeiro jejum que fiz na minha adolescência:
cortei só o almoço mas tomei um refrigerante para não “sofrer” muito; fiz isto para orar por um amigo que queria ver batizado no Espírito Santo.
Aquele rapaz já havia recebido tanta oração, mas nada havia acontecido ainda.

Portanto, jejuei e orei em seu favor.
Hoje sei que não foi grande coisa mas, na época, foi o meu melhor.
Pois bem, alguém ficou sabendo e me ridicularizou, disse que jejum de verdade era ficar o dia todo sem comer nada e bebendo no máximo um pouco de água; esta pessoa disse que eu estava perdendo meu tempo e que só fizera um “regimezinho”, pois o verdadeiro jejum não admitia nem bala açucarada na boca, quanto mais um refrigerante!… mas naquele dia meu amigo foi cheio do Espírito Santo e preferi acreditar que o jejum funcionava.

Depois ouvi outros irmãos comentarem sobre jejuar mais de um dia e “fui atrás” , e assim, aos poucos, fui aprendendo (a jejuar e sobre o jejum) aquilo que não aprendi na igreja ou na literatura cristã.
Penso que de forma sábia e cuidadosa podemos estimular outros à prática do jejum, basta partilharmos nossas experiências e incentiva-los.

CONCLUINDO

Haverá períodos em que o Espírito Santo vai nos atrair mais para o jejum, e épocas em que quase não sentiremos a necessidade de faze-lo.
Já passei anos sem receber nenhum impulso especial para jejuns de mais de três dias e, mesmos estes, foram poucos.

E houve épocas em que, seguidamente sentia a necessidade de faze-lo.
Porém, penso que o jejum normal de um dia de duração é algo que os cristãos deveriam praticar mais, mesmo sem sentir nenhuma “urgência” espiritual para isto.

Quando meu filho Israel estava para nascer, o Senhor trouxe um profundo peso de oração e intercessão ao meu coração.
Sabia que devia jejuar; era uma “urgência” dentro de mim.

Não ouvi uma voz sobrenatural, não tive nenhuma visão ou sonho a respeito, simplesmente sabia que tinha de jejuar até romper algo, e o fiz por seis dias.
Ao final soube que havia alcançado uma vitória.

Na ocasião do parto, minha esposa teve uma complicação e quase perdemos nosso primeiro filho; contudo, a batalha já havia sido ganha e o poder de Deus prevaleceu. Devemos ser sensíveis e seguir os impulsos do Espírito de Deus nesta área.

Isto vale não só para começar a jejuar mas até para quebrar o jejum.
Já fiz jejuns que queria prolongar mais e senti que não deveria faze-lo, pois a motivação já não era mais a mesma…

Encerro desafiando-o a praticar mais o jejum, e certamente você descobrirá que o poder desta arma que o Senhor nos deu é difícil de se medir com palavras.
A experiência fortalecerá aquilo que temos dito.
Que o Senhor seja contigo e te guie nesta prática!

FONTE:Pr. Luciano Subira – Ministério Orvalho

Em Isaias 58.6,7 está escrito:

“Porventura não é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os oprimidos, e despedaces todo o jugo?
Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?"

O Senhor está ensinando através de seu profeta, que o jejum deve envolver todo o nosso ser, a vontade é subjugada, a mente volta-se para Ele.
São momentos nos quais devemos fechar a porta para a existência e abrir-nos totalmente para o Senhor.
Longe de ser algo mecânico, ou encarado como uma obrigação, no entanto deve ser um ato que parte de nosso íntimo um reconhecimento da glória do Pai e do prazer em humilhar-se em sua presença.
Este ensino é dado ao povo escolhido desde os tempos dos reis, como uma prática agradável e que geralmente movia o coração do Senhor.
Sua pratica era geralmente em situações difíceis, em que o socorro divino era indispensável.
Veja o exemplo de Davi:
“... Jejuou Davi e, ... passou a noite prostrado...” 2Sm 12.16

Vejamos alguns textos que nos leva a conhecer diversos momentos em que o jejum foi extremamente necessário.

Jl 1.14, 2.12;
2Sm 1.12;
Lc 5.33-35;
Sl 35.13;
Dn 6.18;
Et 4.16;
At 13.3, 14.23 etc

O jejum era uma prática comum entre os grandes servos do Senhor, pois sabiam que era uma forma de reabastecer-se, de renovar as forças para enfrentar as difíceis batalhas que tinham pela frente em seus ministérios e até mesmo na vida cotidiana.

Veja alguns exemplos:

Jesus: Mt 4.2;
Moisés: Ex 34.28;
Elias: 1Rs 19.8;
Paulo: 2 Co 11.27;
Cornélio: At 10.30;
Ana: Lc 2.37;
Davi: 2 m 12.16;
Neemias: Ne 1.4;
Ester: Et 4.16;
Daniel: Dn 9.3 entre outros.

O jejum também era feito coletivamente, praticado simultaneamente pela nação, numa cidade, pela igreja etc.

Leia os exemplos:

Nação: Israel Jz 20.6, Ed 8.21, Jr 36.9 etc;
Cidade: Ninivitas Jn 3.5-8;
Lideres: Apóstolos 2 Co 6.5;
Igreja: Primeiros Cristãos At 13.2

Apesar de ser uma prática comum no seio da igreja do Senhor, na Bíblia vemos poucos ensinamentos a respeito de como praticá-lo.
Em Mateus 6.16-18 vemos uma recomendação do Mestre em relação ao jejum:

“Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.”

Infelizmente este precioso ensinamento dado por Cristo pouco tem sido observado nos dias atuais, nos quais vive-se muito a aparência.
E passar uma imagem de crente praticante deste sacrifico coloca sobre as costas uma capa de santidade.
E o que deveria ser em secreto torna-se extremamente aparente, à semelhança do Fariseu que se exaltando dizia a todos:
“Jejuo duas vezes por semana...” Lc 18.12

Nestes dias apocalípticos, a simplicidade da palavra já não tem lugar e muitos têm tentado explicar o inexplicável, e neste afã, inventaram diversas normas para a prática do jejum.
E cada Pastor, impõe as suas ovelhas formas predefinidas e até absurdas para sacrificar ao Senhor.
A palavra, porém, aponta para a voluntariedade é um pacto entre a pessoa e Deus; que nasce no coração, com o desejo de agradar ao Mestre.
É uma forma de nos humilharmos em sua presença, clamando pela sua misericórdia ou demonstrando a nossa gratidão pelo seu amor.

Ditar normas e formas de sacrificar ao Senhor é colocar fardos pesados sobre as pessoas e muitos são induzidos ao erro.
E isto é andar em sentido contrário, pois Cristo veio tirar os fardos pesados difíceis de serem carregados, no entanto, muitos chamados homens de Deus, fazem questão de colocá-los sobre os ombros das ovelhas.
O que deveria verdadeiramente ser ensinado e cobrado pelos pastores era a condição única de santificar-se, deixando o pecado e de voluntariamente chegar-se diante do Pai e fazer um pacto de sacrifício.

Na prática do Jejum é indispensável:

A) Leitura da Palavra - Meditar nos ensinamentos, vivenciá-los

B) Oração - Jejum sem oração, não é jejum!

Deve-se esta em oração constante!

E para orarmos, só precisamos de vontade.

Ora-se: andando pelas ruas; dirigindo; em casa;trabalhando; no metrô, trem ou ônibus; enfim em todos os lugares!

Orar é falar com Deus, como ele conhece nossos pensamentos, não há necessidade de sairmos pelas ruas clamando em voz alta.
É só você e Deus!
Ele te ouvirá.


C) Estar em Espírito

É viver com a mente voltada para os céus, ligado nas coisas espirituais.
É uma condição de vida para todos os Servos do Senhor, em tempos de jejum ou não.

“ Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.” Sl 51.17

Quanto à forma de jejuar, esta depende do mover do Espírito Santo ou de sua própria opção, cito alguns exemplos:

a) Ficar por um período sem alimentar-se: 12, 24 ou mais horas.

b) Excluir da alimentação por um período pré-estabelecido algum item.

Exemplo: Carne, refrigerantes, doces, etc.

c) Não se alimentar com produtos fermentados.

d) Alimentar-se só com raízes.

e) Alimentar-se apenas com líquidos por um tempo determinado.

f) Faça segundo o teu coração com o objetivo principal de honrar ao Senhor.

No Jejum, temos que afrontar a carne, lutar contra ela, humilhá-la, ir contra nossa própria vontade.
Portanto é inconcebível que alguém venha oferecer um sacrifício que não vá doer na carne.
Por exemplo:
Querer excluir da alimentação o refrigerante por um período, quando normalmente você bebe esporadicamente.
Certamente será em vão!

É Preciso ir contra a carne! Afrontá-la!

“Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz e o que não faz caso do dia para o Senhor o não faz.
O que come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e o que não come, para o SENHOR não come, e dá graças a Deus.
Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si.
Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos.
De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor.
Porque foi para isto que morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos.” Rm 14.6-9


E assim deve ser o nosso viver, tudo quanto façamos, que seja feito no Senhor.

Consulte mais sobre jejum, veja os textos:
1Rs 21.9; 2 Cr 20.3; Ed 8.21; Sl 35.13, 69.10; Jr 36.6; Dn 6.18, 9.3; Jl 1.14, 2.15; Jn 3.5; Zc 8.19; Mt 15.32, 17.21; Mc 8.3; Lc 2.37; At 14.23, 27.9; 2 Co 6.5, 11.27

Jejum e oração

Como começar e conduzir o seu jejum irá determinar grandemente o seu sucesso.
Seguindo estes sete passos básicos para o jejum, você irá tornar o seu tempo com o
Senhor muito mais significativo e espiritualmente recompensador.

PASSO Nº 1: Defina Seu Objetivo
Por que você está jejuando?
É para a sua renovação espiritual, por direção, cura, solução dos problemas, graça especial para enfrentar uma situação difícil?
Peça ao Espírito Santo que mostre claramente a sua direção e os objetivos para o seu jejum e oração.
Isto irá capacitá-lo a orar mais específica e estrategicamente.
Através do jejum e da oração nós nos humilhamos perante Deus de tal forma que o
Espírito Santo irá avivar o nosso espírito, despertar as nossas igrejas e sarar a nossa terra de acordo com 2 Crônicas 7:14.
Faça disso uma prioridade no seu jejum.

PASSO 2:
Faça seu compromisso Ore sobre o tipo de jejum que você deve adotar.
Jesus deu a entender que todos os Seus seguidores deveriam jejuar (Mateus 6:16-18;9:14,15).
Para Ele a questão era quando os crentes iriam jejuar e não se eles jejuariam.
Antes de jejuar, decida sobre os tópicos abaixo:
Qual será a duração do seu jejum
- uma refeição, um dia, uma semana, várias semanas,
quarenta dias (Os iniciantes devem começar lentamente até alcançar jejuns mais
prolongados).
Que tipo de jejum Deus quer que você adote (de água apenas ou de água e sucos; que
tipo de sucos você irá tomar e qual a freqüência).
Que atividades físicas ou sociais você irá restringir-se.
Quanto tempo por dia você dedicará a oração e a Palavra de Deus.
Fazer esses compromissos com antecedência irá ajudá-lo a sustentar o seu jejum quando
as tentações físicas e as pressões da vida tentarem fazê-lo abandonar o seu jejum.

PASSO 3:

Prepare-se Espiritualmente

Questões sobre Oração

O fundamento básico do jejum e oração é o arrependimento.
Pecados não confessados irão bloquear as suas orações.
Aqui estão algumas coisas que você pode fazer para preparar o seu coração:
Peça a Deus para ajudá-lo a fazer uma lista abrangente dos seus pecados.
Confesse cada pecado que o Espírito Santo trouxer a sua mente e aceite o perdão de
Deus (1 João 1:9).

Procure obter o perdão de todos os que você ofendeu e perdoe a todos os que o feriram
(Marcos 11:25; Lucas 11:4; 17:3,4).
Faça restituições à medida que o Espírito Santo lhe mostrar.
Peça a Deus para enchê-lo com o Seu Espírito Santo de acordo com a sua ordem em
Efésios 5:18 e a Sua promessa em 1 João 5:14,15.
Entregue a sua vida completamente a Jesus Cristo como o seu Senhor e Mestre; recusese
a obedecer a sua natureza mundana (Romanos 12:1,2).
Medite sobre os atributos de Deus, Seu amor, soberania, poder, sabedoria, fidelidade,
graça, compaixão, e outros (Salmos 48:9,10; 103:1-8, 11-13).
Comece o seu tempo de jejum e oração com uma expectativa no seu coração (Hebreus
11:6).
Não subestime a oposição espiritual.
Satanás muitas vezes intensifica a batalha natural entre o corpo e o espírito (Gálatas 5:16,17).

PASSO 4:
Prepare-se Fisicamente
Jejum requer precauções conscientes.
Consulte o seu médico em primeiro lugar,especialmente se você toma alguma medicação ou tem uma enfermidade crônica.
Algumas pessoas nunca devem jejuar sem a supervisão de um profissional.
Preparação física faz com que uma mudança drástica na sua rotina alimentar seja mais
fácil, de tal modo que você possa concentrar toda a sua atenção para o Senhor em
oração.
Não comece o seu jejum abruptamente.
Prepare o seu corpo.
Coma pequenas refeições antes de começar um jejum.

Evite alimentos de alto teor de gordura e açúcar.
Coma frutas e verduras cruas por dois dias antes de começar o jejum.
Seu tempo de jejum e oração chegou.
Você está se abstendo de todas as comidas sólidas e está buscando ao Senhor.
Aqui estão algumas sugestões úteis a serem consideradas:
Evite medicações, mesmo as medicações herbáceas naturais e homeopáticas.
As medicações devem ser retiradas apenas com a supervisão do seu médico.
Limite as suas atividades.
Exercite-se moderadamente.
Ande um a quatro kilometros por dia se for conveniente e confortável.
Descanse o máximo que o seu horário permitir.
Prepare-se para uma período de desconforto mental temporário como: impaciência,
irritabilidade e ansiedade.
Espere algum desconforto físico, especialmente no segundo dia.
Você poderá ter breves dores causada pela fome, tonturas ou algo "esquisito".
A retirada de café e açúcar pode causar cefaléia.
O mau estar físico pode incluir fraqueza, cansaço ou sonolência.

Os primeiros dois ou três dias são geralmente os mais difíceis.
A partir do momento que você prossegue com o seu jejum, você irá experimentar uma sensação de bem-estar,tanto físico como espiritual.
Quando sentir a "dor -de- fome", aumente a ingestão de líquidos.

PASSO 5: Matenha-se no Programa.
Para um aproveitamento espiritual máximo, separe bastante tempo para estar sozinho
com o Senhor.
Ouça a Sua direção.
Quanto mais tempo você passar com Ele, mais significativo será o seu jejum.
De manhã Comece o seu dia com louvor e adoração.
Leia e medite na Palavra de Deus, de preferência de joelhos.
Convide o Espírito Santo a trabalhar em você para querer e realizar a Sua boa vontade de acordo com Filipenses Filipenses 2:13.
Convide Deus a usá-lo.
Peça a Ele para mostrar a você como influenciar seu mundo, sua família, sua igreja, sua comunidade, seu país e assim por diante.
Ore para ter a visão de como Ele deseja usar sua vida e por poder para realizar a Sua
vontade.
De tarde Volte para a oração e a Palavra de Deus.
Faça uma breve caminhada de oração.
Passe um tempo de oração intercessória pelo líderes de sua comunidade e nação, pelas
milhões de pessoas não alcançadas, por sua família e por suas necessidades especiais.
De noite Fique um tempo sozinho, sem pressa, para "buscar a Sua face".
Se outras pessoas estiverem jejuando com você, encontrem-se para orar.
Evite a televisão e outras formas de distração que possam desviar o seu foco espiritual.
Quando possível, comece e termine cada dia ajoelhado com o seu cônjuge para um breve
momento de louvor e agradecimento a Deus.
Períodos maiores com o nosso Senhor em oração e estudo da Sua Palavra são sempre melhores quando estamos sozinhos.
Uma rotina diária é vital também.
Dr. Julio C. Ruibal (nutricionista, pastor e especialista
em jejum e oração) sugere um programa diário e uma lista de sucos que podem ser úteis
e satisfatórios para você.
Modifique este programa e os líquidos que irá ingerir de acordo com o seu gosto e as circunstâncias que melhor se adequa a você.

5hs - 8hs da manhã Sucos de frutas, preferencialmente recém extraídos ou, se a fruta for ácida, misturados e diluídos em 50% de água destilada.
Maça, pêra, toranja, mamão, melancia ou outros sucos de frutas são geralmente preferenciais.
Se não puder preparar o próprio suco,compre os sucos sem açúcar ou conservantes.

10hs30min - meio-dia.
Suco de vegetais frescos à base de alface, salsão e cenoura em três partes iguais.
14hs30min - 16hs
Chá de ervas com uma gota de mel. Evite chá preto ou qualquer chá com cafeína.
18hs - 20hs30min
Caldo feito à base de batata, salsão e cenoura sem sal. Após cozê-los por meia hora,
separe o caldo e beba.
Dicas sobre o Jejum de Líquidos
Consumir suco de frutas irá diminuir a sua "dor-de-fome" e fornecerá alguma energia natural do açúcar.
O sabor e o estímulo irá motivar e fortalecê-lo para continuar o jejum.
Os melhores sucos são feitos a partir de melancias, limões, uvas, maças, repolhos, beterrabas,cenouras, salsões ou folhas de legumes verdes frescos.
Em tempos frios você poderá desfrutar de um caldo de vegetais quente.
Misture os sucos ácidos (laranja, tomate) com água para não comprometer seu estômago.
Evite bebidas com cafeína.
Evite também os chicletes ou mentolados, mesmo que o seu hálito esteja ruim.
Eles estimulam a ação digestiva do seu estômago.

1. Peça para o Espírito Santo revelar qualquer pecado não confessado em sua vida.

2. Procure o perdão de todos aqueles que você tenha ofendido. Faça restituições
onde Deus o guiar.

3. Examine o motivo de cada uma das suas palavras e obras.

4. Peça ao Espírito Santo para guardar o seu caminho da complacência e da mediocridade.

5. Louve e agradeça ao Senhor continuamente em todos os caminhos e todos os dias,
independentemente das circunstâncias.

6. Recuse a obedecer a sua natureza carnal (Gálatas 5:16,17).

7. Entregue a sua vida a Jesus Cristo como o seu Salvador e Senhor.
Desenvolva
dependência completa nEle em total submissão e humildade.

8. Estude os atributos de Deus.

9. Tenha sede e fome de justiça.(Mateus 5:6).

10.Ame a Deus com todo o seu coração, alma e entendimento (Mateus 22:37).

11.Aproprie-se da plenitude contínua e do controle do Espírito Santo pela fé,
baseando-se na ordem (Efésios 5:18) e promessa de Deus (1 João 5:14,15).

12.Leia, estude, medite e memorize a Palavra santa, inspirada e infalível de Deus
diariamente (Colossenses 3:16).

13.Ore sem cessar (1 Tessalonicenses 5:17)

14.Jejue e ore por um período de 24 horas cada semana.
Considere em oração tornar-se um dos dois milhões de cristãos que irão jejuar por quarenta dias antes do final do ano .

15.Procure compartilhar Cristo diariamente como um estilo de vida.

16.Decida a viver uma vida santa e piedosa, de obediência e fé.

17.Comece ou una-se a grupos de estudo bíblico nos lares ou numa igreja que
enfatize o reavivamento e uma vida santificada.

18.Quando o tempo designado do jejum estiver terminando, você poderá começar a
comer novamente.
Entretanto, como terminar o seu jejum é extremamente importante para o seu bem-estar físico e espiritual.

19. PASSO 6:
Termine seu Jejum Gradualmente

20.Comece a comer gradualmente.
Não coma comidas sólidas imediatamente após o seu jejum.
A introdução súbita de alimentos sólidos no seu estômago e trato digestivo irá causar conseqüências negativas ou até mesmo perigosas.
Prefira várias refeições pequenas ou lanches cada dia.
Se você terminar o seu jejum gradualmente, os efeitos benéficos, físicos e espirituais, irão resultar em uma boa saúde.

21.Eis algumas sugestões para ajudá-lo a finalizar o seu jejum apropriadamente:
Termine um jejum prolongado de líquidos com frutas como a melancia.
Enquanto continuar a beber sucos de frutas ou verduras, adicione o seguinte:

Primeiro dia: Adicione uma salada crua.

Segundo dia: Adicione batata assada ou cozida, sem manteiga e sem temperos.

Terceiro dia: Adicione uma verdura cozida no vapor.

Os dias seguintes: Comece a reintroduzir a sua dieta normal.
Retorne gradualmente a comer regularmente com vários lanches pequenos durante os primeiros dias.
Comece com uma sopa pequena e frutas frescas como melancia ou melão.
Prossiga com algumas colheres de comida sólida como fruta e verdura fresca ou uma salada crua e batata assada.

PASSO 7:
Espere os Resultados
Se você se humilhar sinceramente perante o Senhor, arrepender-se, orar e procurar a face de Deus; se você meditar consistentemente na Sua Palavra, você irá experimentar uma percepção maior da Sua presença (João 14:21).
O Senhor irá dar um vigoroso e novo discernimento espiritual.
Sua confiança e fé em Deus irá se fortalecer.
Você se sentirá mentalmente, espiritualmente e fisicamente renovado.
Você verá respostas para as suas orações.

Um único jejum, entretanto, não é um remédio "cura-tudo" espiritual.
Assim como precisamos de um novo enchimento do Santo Espírito diariamente, nós também
precisamos de novos períodos de jejum perante Deus.
Um jejum de 24 horas cada semana tem sido altamente recompensador para muitos cristãos.

Leva tempo para fortalecer seu músculo do jejum espiritual.
Se você falhar em fortalecêlo no primeiro jejum, não desanime.
Você pode ter tentado um jejum muito prolongado na primeira vez ou talvez precise fortalecer seu entendimento e determinação.
Assim que possível, submeta-se a um outro jejum até que seja bem sucedido.
Deus haverá de honrá-lo pela sua fidelidade.
Eu o encorajo a juntar-se a mim no jejum e na oração, uma vez após outra, até que nós
experimentemos verdadeiramente um reavivamento em nossas casas, nossas igrejas,
nossa nação amada e em todo o mundo.

FONTE: http://www.greatcom.org/portugues/7steps/default.htm

BENEFÍCIOS DO JEJUM BÍBLICO NA GRAÇA DE DEUS!

BENEFÍCIOS ESPIRITUAIS:

1º) O Jejum e Oração ajuda na Mortificação da carne e fortalece nosso espírito para Receber aquilo que Jesus já conquistou por nós na Cruz e Ressurreição
(Romanos 8.13,14);

2º) Poder para expulsar castas de demônios (Mateus 17.21, Marcos 9.29); Ao ajudar na mortificação da carne e fortalecer o espírito humano na Presença de Deus e na Fé, O jejum associado a oração opera o poder de Deus para expulsar demônios; fortalezas espirituais (2 Coríntios 10.5-7;

3º) Receber respostas e revelações de Deus (Daniel 10); Daniel possuía uma disciplina de Oração e Jejum que lhe ajudava a ser fortalecido no espírito e assim ser mais sensível ao mundo espiritual e receber revelações de Deus...

4º) Se humilhar diante de Deus, mortificando a carne orgulhosa e Receber Graça e Favor Divino (Ester 4.16, Joel 2); O Jejum é um Ato Espiritual de Humilhação expontânea diante de Deus;

5º) Receber direção ministerial (Atos 13.1-2).

6º) Receber milagres, libertação, curas e respostas através da mortificação da carne pecaminosa que é rebelde contra Deus e fortalecimento do nosso espírito, do nosso homem interior diante de Deus e assim podermos crer naquilo que Jesus já realizou por nós na Cruz e Ressurreição;

7º) Ser mais sensível ao Espírito Santo, pois o jejum é um meio de Graça que fortalece nosso espírito para ouvir o Espírito Santo (Atos 13.1-2);

8º) Receber o Batismo com o Espírito Santo.
Paulo ficou três dias em jejum completo e logo após foi Batizado com o Espírito Santo (Atos 9).

Observação: Não foi o jejum que moveu Deus, o jejum de Paulo mortificou sua carne e preparou seu espírito humano para receber aquilo que de Graça Deus lhe tinha preparado.

9º) Ser renovado no relacionamento sexual com o Cônjuge: A carne é insaciável (Eclesiastes 6.7) e ao jejuar não por longo período em consentimento com o cônjuge o relacionamento é renovado (1 Coríntios 7.4-5).

10º) Produzir o Fruto do Espírito Santo: Ao jejuar o crente é fortalecido espiritualmente em sua comunhão com o Espírito Santo e recebe mais poder para vencer a luta da carne com seu espírito e assim o Espírito Santo produz mais do seu Fruto: Alegria, amor, paz, benignidade, bondade, longanimidade (paciência) e domínio próprio (Gálatas 5.22).

BENEFÍCIOS FÍSICOS:
O Jejum, mesmo não tendo como alvo principal servir de regime alimentar, possui benefícios físicos também, porque Deus nos ama e não iria nos pedir algo que contradissesse a Sua Maravilhosa Graça.

a) O Jejum, de forma geral, contribui para uma Mente Saudável: O jejum ajuda purificar o sangue, faz o sangue circular mais rápido e assim melhora a memória, agiliza os pensamentos e traz mais clareza mental ao homem;

b) Rejuvenesce a aparência do Homem. Ao ajudar purificar o sangue, retirando toxinas prejudiciais as células humanas, o jejum ajuda rejuvenescer a pele e as células do homem;

c) Clareia a Visão: O jejum ao purificar o sangue e circular mais livremente nos vasos sanguíneos do cérebro, ajuda e melhora a visão do homem e todos os demais sentidos = audição, paladar, olfato, tato e fala;

d) Aumenta, Renova o Paladar: O período de jejum concede um descanso ao organismo e ao purificar o corpo de toxinas e condicionamentos dos hábitos humanos acaba por melhorar o paladar humano. Você terá mais prazer em se alimentar depois do período de jejum.

e) Ajuda na cura de diversas enfermidades: Existem até clínicas de tratamento através do jejum total e do jejum parcial.

f) Ajuda melhorar a Pele: Como o Jejum tem um efeito purificador do sangue, ajudando a eliminar toxinas do corpo humano, consequentemente o jejum também ajuda a melhorar a Pele do homem;

LEMBRE-SE JEJUM SEM ORAÇÃO É APENAS UM REGIME ALIMENTAR
JEJUM E ORAÇÃO É UM MEIO DE GRAÇA DADO PELO SENHOR PARA NOS APROPRIARMOS DAQUILO QUE ELE CONQUISTOU EM NOSSO LUGAR!

Heber Nunes Fernandes, ministério pastoral

A Bíblia narra alguns Jejuns cujo espaço temporal foi variado, como:

1 dia – O Dia da Expiação.
Jer.36.6
3 dias – O pedido de Ester.
Est. 4.16
3 dias – Paulo após a conversão.
At. 9.9
7 dias – O povo de Israel pela morte de Saul.
1Sm.
31.13
14dias – Paulo e os que com ele estavam no navio.
At. 27.33.
21 dias –Daniel em favor de Jerusalém
(Dn. 10.3.
40 dias –Jesus no deserto, para ser tentado.
Lc.4.1,2.
40 dias –Moisés (Ex. 34.28) e Elias (2Re. 19.8)
jejuaram quarenta dias, tal como Jesus, mas em
circunstancias especiais .
Moisés foi envolvido pela glória divina.
Elias caminhou 40 dias na força do alimento que o anjo lhe trouxe.

5– CONCLUSÃO

Nos dias de Jesus, os fariseus tinham transformado o jejum num ritual e num espectáculo.
Jesus viu isso e reclamou.
O jejum não é um ritual mecânico, para ser praticado simplesmente com o propósito de
cumprir com a pratica de jejuar.
Mas quando a tristeza, a culpa ou a necessidade por uma comunicação mais íntima com o Senhor pede isso,então o jejum pode ser praticado.
Não é uma ordem expressa por Deus, mas o crente em Jesus pode sentir a necessidade de ir aos pés do Senhor, em humildade e grande consternação por motivos diversos:
de tristeza, arrependimento,consagração…
Os cristãos no principio da Igreja jejuavam ocasionalmente , quando as circunstâncias segundo eles entendiam eram especiais.

OBJETIVO DE ALGUNS JEJUNS

Pode-se considerar que determinadas
práticas no Velho Testamento envolvia o
Jejum parcial (abstinência de determinados
alimentos) ou o Jejum (abstinência de
qualquer elemento)

A lei do nazireado
– voto de consagração ao Senhor
- envolvia não comer e beber certos alimentos e
bebidas
(Nm. 6.3,4).

Devido a certos pecados Samuel e o
povo jejuaram em Mispa, 1Sm. 7.6, Ne.
9.11, com o objectivo de declararem o
seu arrependimento
–Davi e o povo jejuaram um tempo
depois da morte de Saul, Jonatas e
Abner.
O país estava de luto e Davi
sentia a falta dos amigos Jonatas e
Abner.
2Sm. 1.12 e 3.35.

O rei Josafá pediu um jejum porque
temia ser vencido pelos moabitas e
amonitas 2Cr. 20.3.
Esdras proclamou um jejum junto ao
rio Ava, para orar por protecção e
bênção de Deus sobre a sua viagem
Ed. 8.21-23;

5.1 – Atos 13:2-3, a igreja jejuou quando
enviou dois dos seus professores numa longa
viagem de pregação.

5.2 – Atos 14:23, as igrejas jejuaram quando
indicaram os anciãos.
Jejuar pode ser um meio de nos
aproximarmos do Senhor, orando e
meditando no Seu Amor, Poder, Perfeição e
Perdão, sem interrupção para tomar
qualquer refeição.
Mas o jejum é,normalmente acompanhado de aflição,
confissão de pecado e de desprendimento total da vida cotidiana

HIPOCRISIA: UM PERIGO NO JEJUM

Se o jejum for ser construído em nossas vidas como um modo de buscar toda a plenitude de Deus (Efésios 3.19), precisamos saber como não fazer isso.Isso incluiria orientações físicas sobre como não colocar nossos corpos em perigo, e o ensino espiritual sobre como não prejudicar nossas almas.
Isso incluiria orientações físicas sobre como não colocar nossos corpos em perigo
Mas, mais importante que isso é a advertência de Jesus acerca do perigo espiritual do jejum praticado de uma forma errada.

Jesus nos adverte o que não fazer e, depois, o que fazer no lugar.
Ele nos adverte no versículo 16 a não sermos como os hipócritas:
“Quando vocês jejuarem, não mostrem uma aparência triste como os hipócritas, pois eles mudam a aparência do rosto a fim de que os outros vejam que eles estão jejuando.”
Os hipócritas, assim, são aqueles que praticam suas disciplinas espirituais “a fim de que os outros vejam.”
Esta é a recompensa buscada por eles.
Quem não se sentiria profundamente recompensado, ao ser admirado por sua disciplina, zelo ou devoção?
Esta é a grande recompensa entre os homens.
Poucas coisas dão mais gratificação ao nosso coração caído como ser engrandecido por nossas realizações, especialmente nossas realizações espirituais.
Jesus diz na última parte do versículo 16:
“Eu lhes digo verdadeiramente que eles já receberam sua plena recompensa.”
Em outras palavras, se essa é a recompensa que você anseia no jejum, isso é o que você alcançará, mas será tudo o que alcançará.
O perigo da hipocrisia é o seu completo sucesso.
Ela deseja o louvor dos homens e o alcança.
Mas isso é tudo.

Por que isso é hipocrisia?

Mas vamos perguntar o porquê isso é hipocrisia.
Aqui você tem pessoas religiosas.
Eles decidiram jejuar.
Em lugar de esconderem que estão jejuando, deixam isso bem nítido.
Por que isso é hipocrisia?
Por que não é hipocrisia jejuar e arrumar o cabelo, lavar o rosto e não deixar que ninguém saiba que você está jejuando?
A definição de hipocrisia não é fingir ser algo por fora diferente do que você é por dentro?
Então, estes religiosos estão mostrando a realidade, certo?
Eles são o oposto dos hipócritas.
Eles jejuam e parecem pessoas que jejuam.
Nenhum fingimento.
Estão sendo reais!
Se você jejua, pareça como alguém que jejua.
Mas, Jesus os chama de hipócritas.
Por quê?
Porque supõem-se que o coração que motiva o jejum seja um coração voltado para Deus. Isto é o que o jejum significa:
um coração faminto por Deus.
Mas a motivação do coração deles em jejuar demonstra um coração voltado para a admiração humana.
Então, eles são abertos e transparentes acerca do que estão fazendo, mas esta mesma abertura e transparência é enganosa com respeito ao que experimentam.
Se quisessem ser realmente transparentes, deveriam colocar uma indicação em volta de seus pescoços, dizendo:
“A recompensa final que busco no jejum é o louvor dos homens.”
Assim, não seriam hipócritas, mas seriam pessoas aberta e transparentemente vãs.
Deste modo, há dois perigos nos quais essas pessoas caem.
Um é que estão procurando a recompensa errada no jejum, a saber, a estima de outros. Eles amam o louvor dos homens.
E o outro é que escondem isso com um pretenso amor a Deus.
Jejum significa amor a Deus
— fome por Deus.
Com suas ações, estão dizendo ter fome por Deus.
Mas, por dentro, eles têm fome da admiração e aprovação de outras pessoas.
Esse é o deus que os satisfaz.

Assim, Jesus nos dá uma instrução que avaliará os nossos corações.

Ele nos diz que quando jejuamos, não devemos fazer nenhum esforço para sermos vistos. Na realidade, devemos fazer esforço em outra direção:
não sermos vistos.
Arrume seu cabelo, lave o seu rosto, a fim de que, tanto quanto possível, as pessoas nem sequer saibam que você está jejuando.
Mas, ele vai além disso e diz que o seu objetivo deve consistir em ser visto por Deus, não pelos homens.
“Ao jejuar, arrume o cabelo e lave o rosto, para que não pareça aos outros que você está jejuando, mas apenas a seu Pai, que vê em secreto.
E seu Pai, que vê em secreto, o recompensará.”
Jejuar para ser visto por Deus em secreto.
O que Jesus faz aqui é testar a realidade de Deus em nossas vidas.
Ó, como é fácil realizar tarefas religiosas quando outros estão olhando
— pregar, orar, freqüentar a igreja, ler a Bíblia, atos de misericórdia e graça, etc.
A razão para isso não é apenas o louvor que podemos receber, mas mais sutilmente o sentimento de que a verdadeira efetividade em nossas ações espirituais está no eixo horizontal entre as pessoas, não no eixo vertical com Deus.
Se as crianças me vêem orando nas refeições, isso lhes fará bem.
Se o grupo de apoio me vê jejuando, eles poderão ser inspirados a fazer o mesmo.
Se meu colega de quarto me vê lendo a Bíblia, poderá ser motivado a lê-la.
Em outras palavras, nós achamos que o valor de nossa devoção é o efeito horizontal sobre as pessoas quando elas nos vêem.
Agora, isso não é completamente mau.
Mas o perigo é que tudo da nossa vida começa a ser justificado e entendido simplesmente no nível horizontal, pelos efeitos que isso pode ter naqueles que o presenciam.
E assim, Deus pode se tornar uma pessoa secundária nas nossas vidas.
Pensamos que Ele é importante porque todas estas realizações são aquelas que Ele deseja de nós.
Mas Ele mesmo está saindo do quadro como o foco de tudo isso.
Jesus, portanto, testa os nossos corações para ver se Deus será nossa suficiência quando ninguém mais sabe o que estamos fazendo.
Quando ninguém está dizendo:
“Como você está progredindo no jejum?”.
Nenhuma pessoa sequer sabe nenhuma, mas Deus sabe!
Jesus nos chama para uma orientação radical sobre o próprio Deus.
Ele nos empurra para ter um relacionamento real, incondicional, autêntico e pessoal com Deus.
Se Deus não é real para você, será miserável suportar alguma dificuldade com Deus sendo o único que sabe.
Tudo parecerá muito inútil, totalmente ineficiente porque toda a extensão de possibilidades horizontais será anulada, pois ninguém sabe o que você está experimentando.
Tudo o que importa é Deus, quem Ele é, o que Ele pensa e o que fará.

O FOCO É DEUS

A promessa feita por Jesus sobre o que Deus fará para aqueles que se focam verticalmente nele e não precisam do louvor de outras pessoas para fazer sua devoção valer a pena.

Ele diz:

“Mas apenas seu Pai, que vê em secreto, o recompensará.”

Deus nos vê jejuando.
Ele vê que temos um profundo desejo de nos colocarmos em jejum.
Vê que o nosso coração não está buscando os prazeres ordinários da admiração e do aplauso humanos.
Vê que agimos, não baseados no poder de impressionar outros com a nossa disciplina, mas baseados na nossa fraqueza, a fim de expressar a Deus nossas necessidades e nosso grande desejo de que Ele aja.

Jejum é abstinência de alimento durante algum tempo.

Há diferença entre:

JEJUM RITUAL:
praticado regularmente, com objetivos ritualísticos, característica da lei e prática judaica e de outras religiões:
Lv 16.29-31.

JEJUM ESPONTÂNEO:
sempre acompanhado de orações, tendo somente objetivos especiais.
É sempre secreto:
Mt 6.18.
Na Bíblia, o jejum espontâneo tem os seguintes objetivos:

1) honrar a Deus:
Is 58.3-7, Mt 6.18

2) humilhar-se perante os juízos divinos:
Sl 35.13, 2 Sm 12.16, Ne 9.1-3, Jl 2.12

3) como período de preparação para as batalhas espirituais:
Mt 4.1-3, 17.21.

CARACTERÍSTICAS DO JEJUM BÍBLICO ESPONTÂNEO:

1) Quebrantamento:
Sl 69.10, Ne 9.1

2) Reservado e secreto:
Mt 6.18

3) Com um (ou mais) dos 3 objetivos:
honrar a Deus, humilhar-se e preparar-se

4) Sempre acompanhado de orações:
Sl 35.13, At 13.3

QUAL O PERÍODO DO JEJUM ?

Indeterminado, podendo ser por um pequeno período.
O que importa não é sua extensão, mas suas características bíblicas.
Exemplo:
Dn 9.3-19.

PORQUE O JEJUM É SECRETO ?

Para evitar qualquer orgulho e hipocrisia.
O fariseu deu mau exemplo, ao declara em público seu jejum:
Lc 18.9-14.

PODE-SE BEBER DURANTE O JEJUM ?

É necessário, para evitar desidratação.
A maioria dos jejuns bíblicos era somente de alimento.
O jejum de Jesus no deserto foi somente de alimento:
Mt 4.2 (“teve fome”, não se menciona a sede).

O JEJUM É SÓ DE ALIMENTO ?

Não.
Recomenda-se abster-se de televisão, relações conjugais e outras distrações.
É preferível um pequeno período de jejum completo do que um grande período cheio de “atividades”, sem alimentação.

TODO CRISTÃO DEVE FAZER JEJUM ?

Não.
Somente aqueles que tiverem condições físicas para isto.
Jejuar não é obrigação, mas um recurso espiritual.
Observe que Jesus não jejuava sempre:
Mt 9.14-15, Lc 5.33-35.

Texto de Júlio César Zanluca

"Jejum cristão: o que diz a Bíblia?"

A Escritura não ordena que os cristãos jejuem.
Não é algo que Deus peça ou exija dos cristãos.
Ao mesmo tempo, a Bíblia apresenta o jejum como algo bom, lucrativo e esperado.
O Livro de Atos registra os crentes jejuando antes de tomarem importantes decisões (Atos 13:4; 14:23).
Jejum e oração freqüentemente andam juntos (Lucas 2:37; 5:33).
Muito freqüentemente, o foco do jejum é a falta de comida.
Mas ao invés disto, o propósito do jejum deveria ser desviar seus olhos das coisas deste mundo, e então direcionar sua mente a Deus.
Jejuar é uma maneira de demonstrar a Deus e a você mesmo que você leva a sério seu relacionamento com Ele.
Jejuar ajuda você a ganhar nova perspectiva e uma renovada confiança em Deus.

Apesar de o jejum nas Escrituras estar quase sempre relacionado à comida, há outras maneiras de jejuar.
Tudo que você pode abrir mão temporariamente para que melhor se concentre em Deus pode ser considerado um jejum (I Coríntios 7:1-5).
O jejum deve ser limitado a um determinado período de tempo, principalmente quando o jejum é de alimento.
Longos períodos sem comer fazem mal ao corpo.
O jejum não é para punir a carne, mas para que se concentre em Deus.
O jejum também não deve ser considerado como um “método de dieta”.
Não jejue para perder peso, mas para ter um relacionamento mais profundo com Deus. Sim, todos podem jejuar.
Alguns podem não conseguir jejuar de comida (os diabéticos, por exemplo), mas todos podem, temporariamente, abrir mão de algo para se concentrar em Deus.

Desviando nossos olhos das coisas deste mundo, podemos melhor voltá-los para Cristo. Jejuar não é uma maneira de conseguir de Deus o que queremos.
O jejum muda a nós, não a Deus.
Jejuar não é uma maneira de parecermos mais espirituais do que os outros.
Jejuar é algo a ser feito em espírito de humildade e atitude alegre.
Mateus 6:16-18 declara:
“E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam.
Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.”

25 de jun. de 2010

O trabalho missionario

"Não ligarás a boca ao boi que debulha.
E Digno é o obreiro do seu salário."
[1 Timóteo 5:18]

A proibição de atar a boca do boi que trabalha em um moinho é mencionada pela primeira vez em Deuteronômio 25:4 e deixa claro que o animal precisa de sustento para realizar o trabalho pesado, de modo que deve poder comer livremente daquilo que seu trabalho produz.

No Novo Testamento, esse mesmo princípio foi usado pelo apóstolo Paulo para ensinar que um ministro do evangelho tem o direito de esperar receber alguma compensação daqueles que se beneficiam de seu ministério, direta ou indiretamente.
Em toda a Época da Igreja, os pregadores / evangelistas / missionários têm sido sustentados pelas ofertas do povo de Deus.
Mas nestes últimos dias, está ocorrendo algo que é escandaloso e nunca deveria ser tolerado por aqueles que usam o nome de Jesus Cristo.

Porque, assim como desce a chuva e a neve dos céus, e para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei."
[Isaías 55:10-11

Portanto, se as igrejas ou indivíduos concordam em oferecer suporte a um missionário - possivelmente por que o Espírito Santo os motivou
- isso na realidade é um contrato que, uma vez estabelecido, somente deve ser rompido em circunstâncias graves, tais como:
(1) Pecado grosseiro ou desvio doutrinário por parte do missionário, ou
(2) incapacidade financeira da igreja patrocinadora de manter o suporte.
Quando decisões arbitrárias são feitas de descontinuar o suporte para que "um efeito maior" possa ser obtido por outro missionário "bem-sucedido", grande dano é feito aos homens de Deus e às suas famílias que estão lutando para superar os obstáculos e permanecer fiéis ao seu chamado.
Muitos estão enfrentando problemas físicos sérios e despesas médicas elevadas (eles não têm plano de saúde .
- uma realidade desagradável para a maioria dos missionários), sem contar os gastos diários com combustível e outras despesas associadas com os ministérios itinerantes. Mas, a despeito de todas as dificuldades de partir o coração, eles permanecem fiéis, proclamando o Evangelho para judeus e gentios igualmente.

Você gostaria de ter seu pagamento cancelado sem qualquer notificação prévia, e sem qualquer razão espiritualmente justificável?
Acredito que não!
Muito provavelmente, você se sentiria muito ferido e ofendido
- exatamente como muitos missionários em todo o mundo se sentem hoje.
"Meus irmãos, não convém que isto se faça assim."
[Tiago 3:10]


Lembre-se que o Senhor fez a pergunta retórica:
"Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?"
[Lucas 18:8]
Assim, apenas pelo fato de alguém conseguir encher os bancos da igreja, isso não significa que todas aqueles indivíduos são verdadeiramente convertidos a Jesus Cristo.

comunhão com Jesus

A comunhão com Jesus é o coração do Cristianismo.
Não é algo que meramente imaginamos, mas é uma realidade.
Ele literalmente habita em todos que colocam nEle a sua fé como Senhor e Salvador (Cl 1.27; Jo 14.20; 15.4).
O relacionamento que temos com Ele é ao mesmo tempo subjetivo e objetivo.
Nossas experiências pessoais genuínas com Jesus estão sempre em harmonia com a Sua Palavra objetiva (Is 8.20).
O Seu Espírito nos ministra a Sua Palavra, e este conhecimento é o fundamento para nossa comunhão com Ele (Jo 8.31; Fp 3.8).
Nosso amor por Ele é demonstrado e aumenta através de nossa obediência aos Seus mandamentos; nossa confiança nEle é fortalecida através do conhecimento do que Ele revela sobre Si mesmo (Jo 14.15; Fp 1.9).
Jesus disse:
"Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz"
(Jo 18.37).
Na proporção em que nós crentes aceitarmos falsas doutrinas sobre Jesus e Seus ensinamentos, também minaremos nosso relacionamento vital com Ele.

Nada pode ser melhor nesta terra do que a alegria da comunhão com Jesus e com aqueles que O conhecem e são conhecidos por Ele.
Por outro lado, nada pode ser mais trágico do que alguém oferecer suas afeições para outro Jesus, inventado por homens e demônios.
Nosso Senhor profetizou que muitos cairiam na armadilha daquela grande sedução que viria logo antes de Seu retorno (Mt 24.23-26).
Haverá muitos que, por causa de sinais e maravilhas, como são chamados, feitos em Seu nome, se convencerão de que conhecem a Jesus e O estão servindo.
Para estes, um dia, Ele falará estas solenes palavras:
"...Nunca vos conheci.
Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade"
(Mt 7.23).

"unidade cristã"

"Quisera eu me suportásseis um pouco mais na minha loucura.
Suportai-me, pois.
Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo.
Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam corrompidas as vossas mentes, e se apartem da simplicidade e pureza devidas a Cristo.
Se, na verdade, vindo alguém, prega outro Jesus que não temos pregado, ou se aceitais espírito diferente que não tendes recebido, ou evangelho diferente que não tendes abraçado, a esses de boa mente o tolerais"
(2 Coríntios 11.1-4).

Com muita freqüência, frases parecidas com "nós teremos comunhão com qualquer um que confessar o nome de Cristo", estão sensivelmente impregnadas de camuflagens ecumênicas.
O medo de destruir a unidade domina os que levam a sério este tipo de propaganda antibíblica, até mesmo ao ponto de desencorajar qualquer menor interesse em lutar pela fé.
Surpreendentemente, "a unidade cristã" agora inclui a colaboração para o bem moral da sociedade com qualquer seita "que confessa o nome de Jesus."

Creia e Seja Salvo

"Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro."
[Isaías 45:22]

Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências."
[2 Timóteo 4:3]

"Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual também recebestes, e no qual também permaneceis.
Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão.
Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi:
que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.
E que foi visto por Cefas [Pedro], e depois pelos doze".
(1 Coríntios 15:1-5)

"Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a sua voz, e disse-lhes:
Homens judeus, e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras.
Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo a terceira hora do dia. Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel:
'E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, Os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos terão sonhos; e também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão; e farei aparecer prodígios em cima, no céu; e sinais em baixo na terra, sangue, fogo e vapor de fumo. O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes de chegar o grande e glorioso dia do Senhor; e acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
Homens israelitas, escutai estas palavras:
A Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; a este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos; ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela; porque dele disse Davi:
Sempre via diante de mim o Senhor, porque está à minha direita, para que eu não seja comovido; por isso se alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; e ainda a minha carne há de repousar em esperança; pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção; fizeste-me conhecidos os caminhos da vida; com a tua face me encherás de júbilo.
Homens irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura.
Sendo, pois, ele profeta, e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono, nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no inferno, nem a sua carne viu a corrupção.
Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.
De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis.
Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio diz:
Disse o SENHOR ao meu Senhor:
Assenta-te à minha direita, Até que ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés. Saiba, pois, com certeza toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo."
[Atos 2:14-36]

"E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos:
Que faremos, homens irmãos?
E disse-lhes Pedro:
Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo."
[Atos 2:37-38]

"De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas."
[Atos 2:41]

"E, abrindo Pedro a boca, disse:
Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; Mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo.
A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o SENHOR de todos); esta palavra, vós bem sabeis, veio por toda a Judéia, começando pela Galiléia, depois do batismo que João pregou; como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo bem, e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.
E nós somos testemunhas de todas as coisas que fez, tanto na terra da Judéia como em Jerusalém; ao qual mataram, pendurando-o num madeiro.
A este ressuscitou Deus ao terceiro dia, e fez que se manifestasse, não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus antes ordenara; a nós, que comemos e bebemos juntamente com ele, depois que ressuscitou dentre os mortos.
E nos mandou pregar ao povo, e testificar que ele é o que por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos."
[Atos 10:34-42]

O Senhor está edificando a Sua igreja
(Mateus 16:18)
E não um grupo de pregadores zelosos que competem uns com os outros para ver quem consegue construir o maior e mais próspero ministério.

Aparência

Não julgueis os outros pela sua aparência.
Lembra-te de que Deus vê mais além das aparências.
A Bíblia diz em 1 Samuel 16:7 “Mas o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque eu o rejeitei; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.”
O nosso testemunho está associado com a nossa aparência.
A Bíblia diz em 1 Timóteo 2:9-10 “Quero, do mesmo modo, que as mulheres se ataviem com traje decoroso, com modéstia e sobriedade, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos custosos, mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras.” 1 Pedro 3:3-4 “O vosso adorno não seja o enfeite exterior, como as tranças dos cabelos, o uso de jóias de ouro, ou o luxo dos vestidos, mas seja o do íntimo do coração, no incorruptível traje de um espírito manso e tranqüilo, que és, para que permaneçam as coisas.”

Conformar com o pecado

Ore para que não ceda à tentação.
A Bíblia diz em Mateus 26:41 “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.”
Nem entre por um caminho ímpio.
A Bíblia diz em Provérbios 4:14-15 “Não entres na vereda dos ímpios, nem andes pelo caminho dos maus. Evita-o, não passes por ele; desvia-te dele e passa de largo.”
Não deixe que os pecadores lhe influenciem.
A Bíblia diz em Provérbios 1:10 “Filho meu, se os pecadores te quiserem seduzir, não consintas.”
O homen que caminha retamente não se conforma com o pecado.
A Bíblia diz em Isaías 33:15-16 “Aquele que anda em justiça, e fala com retidão; aquele que rejeita o ganho da opressão; que sacode as mãos para não receber peitas; o que tapa os ouvidos para não ouvir falar do derramamento de sangue, e fecha os olhos para não ver o mal; este habitará nas alturas; as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio; dar-se-lhe-á o seu pão; as suas águas serão certas.”
Não cedas à tentação.
A Bíblia diz em 1 Coríntios 10:13 “Não vos sobreveio nenhuma tentação, senão humana; mas fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar.”
Não dês ao diabo nenhuma oportunidade.
A Bíblia diz em Efésios 4:27 “nem dês lugar ao Diabo.”
Não nos podemos conformar com o diabo.
Ou pertencemos a Cristo ou a Satanás.
A Bíblia diz em Mateus 12:30 “Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.

Cuidar de Outros

Jesus ensinou a importância de cuidar de outros de uma forma genuína.
A Bíblia diz em Lucas 14:13-14 “Mas quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os mancos e os cegos; e serás bem-aventurado; porque eles não têm com que te retribuir; pois retribuído te será na ressurreição dos justos.”
Deus espera que nós cuidemos dos doentes e dos que sofrem.
A Bíblia diz em Gálatas 4:14 “E aquilo que na minha carne era revoltante para vós, não o desprezastes nem o repelistes, antes me recebestes como a um anjo de Deus, mesmo como a Cristo Jesus.”
Quando cuidamos dos outros é como se tivéssemos a cuidar do nosso Senhor.
A Bíblia diz em Mateus 25:40 “E responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes.”

Dedicação

Deus é totalmente dedicado a nós.
A Bíblia diz em Romanos 5:8 “Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.”
Dedicar-nos a Deus é o primeiro passo em confiar em Deus.
A Bíblia diz em Salmos 37:5 “Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará.”
Devemos ser consistentes quando nos dedicamos a Deus.
A Bíblia diz em Josué 24:15 “Mas, se vos parece mal o servirdes ao Senhor, escolhei hoje a quem haveis de servir; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do Rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.”

Depressão

A depressão pode ser aliviada meditando pacientemente na Palavra de Deus e esperando que Ele atue na nossa vida.
A Bíblia diz em Salmos 42:6 “Ó Deus meu, dentro de mim a minha alma está abatida; porquanto me lembrarei de ti desde a terra do Jordão, e desde o Hermom, desde o monte Mizar.”
A oração é um aspecto essencial para lidar com a depressão.
A Bíblia diz em 1 Samuel 1:10 “Ela, pois, com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou muito.”
É bom dar graças ao Senhor pelas sua bençãos.
A Bíblia diz em Salmos 107:8-9 “Dêem graças ao Senhor pela sua benignidade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens! Pois ele satisfaz a alma sedenta, e enche de bens a alma faminta.”
O louvor afungenta a depressão.
A Bíblia diz em Salmos 34:1-3 “Bendirei ao Senhor em todo o tempo; o seu louvor estará continuamente na minha boca. No Senhor se gloria a minha alma; ouçam-no os mansos e se alegrem. Engrandeci ao Senhor comigo, e juntos exaltemos o seu nome.”
A música cristã ajuda a dissipar a depressão.
A Bíblia diz em Salmos 33 :1-3 “Regozijai-vos no Senhor, vós justos, pois aos retos fica bem o louvor. Louvai ao Senhor com harpa, cantai-lhe louvores com saltério de dez cordas. Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo.”
Os sentimentos depressivos e de desânimo não duram para sempre.
A Bíblia diz em Salmos 30:5 “O choro pode durar uma noite; pela manhã, porém, vem o cântico de júbilo.”
Observar a Lei de Deus traz paz aos que estão deprimidos.
A Bíblia diz em Salmos 119:165 “Muita paz têm os que amam a tua lei, e não há nada que os faça tropeçar.”

Desistir

Que devemos fazer quando temos vontade de desistir?
Seja honesto com Deus sobre os seus sentimentos.
A Bíblia diz em Salmos 13:1 “Até quando, ó Senhor, te esquecerás de mim?
Para sempre?
Até quando esconderás de mim o teu rosto?”
Deus promete-nos fortaleza quando necessitamos.
A Bíblia diz em Colossenses 1:11-12 “Corroborados com toda a fortaleza, segundo o poder da sua glória, para toda a perseverança e longanimidade com gozo; dando graças ao Pai que vos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz.”
Quando desistimos, frequentemente perdemos o melhor que Deus tem para oferecer.
A Bíblia diz em 2 Coríntios 4:16-17 “Por isso não desfalecemos; mas ainda que o nosso homem exterior se esteja consumindo, o interior, contudo, se renova de dia em dia.
Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós cada vez mais abundantemente um eterno peso de glória; pelo contrário, rejeitamos as coisas ocultas, que são vergonhosas, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; mas, pela manifestação da verdade, nós nos recomendamos à consciência de todos os homens diante de Deus.”
Quando os nossos coraçôes nos condenam, não devemos desistir.
A Bíblia diz em 1 João 3:19, 20
“Nisto conheceremos que somos da verdade, e diante dele tranqüilizaremos o nosso coração; porque se o coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração, e conhece todas as coisas.”

Como o Amor Atua

Quando você der alguma coisa a um necessitado, não fique contando o que fez, como os hipócritas fazem nas casas de oração e nas ruas. ... Mas... faça isso de tal modo que nem mesmo o seu amigo mais íntimo saiba o que você fez.
S. Mat. 6:2 e 3 .