Sim, podemos ser transformados de “crentes normais” em “crentes sobrenaturais”
Pode acontecer de um crente ficar muito tempo no estágio de criancinha espiritual e depois, de repente, despertar e amadurecer, tornando-se fervoroso nas batalhas do Senhor, e manifestando um intenso amor pelos perdidos?
Sim, podemos ser transformados de “crentes normais” em “crentes sobrenaturais”, como diria o Ap Jesher Cardoso.
Esta transformação acontecesse no momento em que essa pessoa luta com Deus, como Jacó, que saiu esvaziado do seu ego, mas fortalecido com poder; ou ainda Isaías, que foi tocado pela brasa do altar e enviado a falar para o povo.
George Deakin ensina uma verdade: Ter visão sem missão, torna-nos visionários; ter missão sem visão, leva-nos a trabalhar demais; ter visão e missão faz de nós missionários!
Isaías teve uma visão em três dimensões, descrito em Isaías 6.1-9:
•Seu olhar se dirigiu para o alto: viu o Senhor;
•Para dentro de si: viu a si mesmo;
•e para fora: viu o mundo.
E nesta hora em que vivemos, quando a média das igrejas está mais envolvida com promoções do que com orações, incentiva mais a competição, e se esquece da consagração, substituindo a propagação do Evangelho pela autopromoção; é imperativo que tenhamos essa visão tríplice.
“Não havendo profecia o povo se corrompe” (Pv 29.18).
E não havendo paixão pelas almas, a igreja perece, mesmo que esteja lotada dominicalmente.
Foi uma visão de Deus que manifestou toda a sua santidade, onde vemos a nossa iniqüidade:
“Estou perdido… de lábios impuros!”, e ainda, foi uma visão do desalento divino, implícito nas palavras:
“Quem há de ir por nós?”
(adaptado de Leonard Ravenhill – Livro “Porque Tarda o Pleno Avivamento”)
Precisamos deixar de ser simples visionários e trabalhadores cansados de lutar dentro de quatro paredes com poucos resultados.
Precisamos cumprir todo o mandamento de nosso Mestre em Mateus 28.19:
“Ide e fazei discípulos”.
Não fique somente no “ganhar almas”.
Entre na dimensão do “fazei discípulos”.
Lance sua rede e Jesus lhe dará uma excelente colheita!
Pr. José Pereira de Souza
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