9 de nov. de 2009

MISSÕES ONTEM, HOJE E SEMPRE


Invadir novos territórios com o evangelho e fincar a bandeira da cruz onde não se ouvira ainda pronunciar o nome de Jesus.
Lemos em jornais recentes a trágica história do jovem estudante brasileiro que, em busca de dados para sua tese de doutorado, embrenhou-se pela África adentro, onde se encontrou com a morte, nos confins do Malawi.
Ele se dedicava a estudar a Economia da Pobreza.

Lemos sobre a viagem do ex-presidente americano que, na Coréia do Norte, negociou com o ditador daquele país a liberdade de duas jovens jornalistas.
Ainda existem exemplos de solidariedade, altruísmo e desprendimento, nos quais podemos inspirar-nos, em plena era do globalismo, da Internet e do Google.
Se assim é nos arraiais humanos, que dizer daqueles que, longe dos holofotes da mídia, se embrenham nos mais longínquos rincões do planeta, em busca de ovelhas perdidas?
Eles são os missionários.
Levam a esperança aos que não têm esperança.
Anunciam a mensagem do evangelho, “não onde Cristo já foi nomeado.
Antes àqueles a quem não foi anunciado".
(Rm 15.20,21).

Neste século XXI, o ardor das missões continua aquecendo muitos corações.
A leitura do texto mencionado mostra que Paulo não se satisfazia em juntar-se aos que estavam engajados na pregação em seus próprios países.
Possuía um espírito pioneiro, que queria ir cada vez mais longe.
Invadir novos territórios com o evangelho e fincar a bandeira da cruz onde não se ouvira ainda pronunciar o nome de Jesus.
A História humana está repleta de homens em cujos corações ardia a chama das conquistas e da expansão de impérios.
Alexandre, Júlio César, Napoleão e tantos outros.
Mas o ardor que os impelia era apenas uma chama pequenina, se comparado com a saga das missões cristãs.

Ainda hoje as missões empolgam as mentes e corações dos que, longe do fulgor dos galardões humanos, sonharam em expandir o reino de Deus, levando as boas novas do evangelho até aos confins da terra.
Sua recompensa não se encontra neste mundo.
Eles preferem ajuntar tesouros onde a traça e a ferrugem não consomem e onde os ladrões não minam nem roubam.

Pr. Paulo Ferreira

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