Em Colossenses 3:17, Paulo diz:
"E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai."
Esse versículo ensina um princípio importantíssimo:
devemos sempre agir de acordo com a autorização de Jesus.
Mas, muitas pessoas usam o nome de Jesus livremente, como se fosse uma palavra mágica.
Pensam elas que a simples invocação do nome de Cristo garante os resultados que querem.
Gritam o nome de Jesus para expulsar demônios, enquanto ensinam doutrinas que negam a palavra dele.
Colocam o nome de Jesus em suas "grandes obras", eventos sociais e festas musicais, mas não praticam as coisas que ele ensina.
Não honramos o Senhor usando seu nome para descrever coisas que ele nunca autorizou. Exemplos bíblicos mostram que tal abuso do nome do Senhor não é a vontade de Deus.
Os sete filhos de Ceva aprenderam essa lição de um modo dramático (Atos 19:13-17). Outras pessoas, até hoje, continuam usando o nome de Jesus de maneira errada e serão surpreendidas no juízo final.
"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor!
entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor!
Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?
Então, lhes direi explicita-mente:
nunca vos conheci.
Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade"
(Mateus 7:21-23).
Uma ilustração do dia-a-dia nos ajuda a entender um outro abuso do nome de Jesus. Imagine que alguém vai ao banco para sacar dinheiro da minha conta.
"Em nome do Dennis, eu peço esse dinheiro", ele fala.
O funcionário do banco pedirá autorização, por escrito, com a minha assinatura (cheque assinado, ou talvez uma carta em três vias autenticadas no cartório).
"Ele não mandou nada disso," a pessoa continua, "mas eu sei que o Dennis vai ficar contente com este saque."
Espere aí!
O funcionário vai recusar o pedido, porque não tem prova que esta pessoa está agindo em meu nome.
Ainda bem!
Mas muitas igrejas estão usando o nome de Jesus para descrever atividades e obras que ele nunca autorizou.
Nós, como servos do Senhor, temos todo motivo para perguntar:
"Onde está a autorização de Jesus para fazer tal coisa?"
Muitos respondem:
"Ele não a mandou, mas eu sei que Jesus vai ficar contente com esta obra."
Espere aí!
Devemos rejeitar a atividade.
Vem do homem, não do Senhor.
Mostramos amor e respeito pelo Senhor quando respeitamos a palavra dele
(1 Coríntios 4:6; 2 João 9).
por Dennis Allan
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