Jesus descreveu seus discípulos como a luz do mundo (Mateus 5:14,16).
De modo semelhante, Pedro referiu-se ao privilégio dos cristãos de proclamar "as virtudes daquele que vos chamou das trevas para sua maravilhosa luz" (2:9).
No texto que estamos estudando neste artigo, Pedro explica como seus leitores podem ser a luz do mundo.
Em 2:11-12, se encontra o princípio básico por trás das exortações deste texto.
Os cristãos precisam abster-se de paixões carnais e manter conduta exemplar diante dos incrédulos (não cristãos são referidos como "gentios," usando a linguagem do Velho Testamento de uma maneira figurativa).
Pedro oferece três razões para estas exortações:
Os cristãos são peregrinos e forasteiros e não residentes permanentes e cidadãos deste mundo; Paixões carnais fazem guerra contra a alma; e Para que os incrédulos possam ser influenciados favoravelmente pela conduta dos crentes.
Pedro não se contenta em exortar de um modo geral.
Em 2:13-17, ele escreve sobre a responsabilidade dos cristãos para com o governo civil.
Ele continua nos versículos 18-25 a descrever a conduta apropriada dos servos para com seus senhores.
No capítulo 3:1-6, ele aplica o mesmo princípio de 2:11-12 ao caso de mulheres casadas com esposos incrédulos.
Ele termina este trecho exortando os esposos a tratarem suas esposas com consideração e dignidade adequadas (3:7).
Qual é a responsabilidade para com o governo civil?
A função própria do governo civil é punir o malfeitor e recompensar aqueles que fazem o bem (2:14).
Devemos submeter-nos a todos os níveis de autoridade, contudo, não apenas para evitar o castigo da lei civil, mas porque o Senhor ordena tal obediência (2:13-14).
Natural-mente, qualquer lei humana que conflite com nossas obrigações para com Deus tem que ser desobedecida (veja Atos 4:19; 5:29).
Os servos precisavam ser submissos aos seus senhores, ainda que esses senhores fossem duros e cruéis (2:18).
Se os servos fossem tratados injustamente por seus senhores, Deus se comprazeria quando esses servos suportassem pacientemente tal sofrimento por amor de sua consciência para com ele, recusando-se a retribuir o mal com o mal (2:19-20).
Que responsabilidade difícil!
Pedro nota que Jesus nos deu o exemplo perfeito, sofrendo como um malfeitor ainda que não tivesse cometido nenhum pecado (3:21-22).
Jesus se submeteu a tal sofrimento sem ultrajar seus perseguidores ou ameaçar retribuição.
O efeito de uma atitude piedosa se estende a nossas próprias famílias.
Pedro afirma que mulheres piedosas talvez possam influenciar seus maridos a obedecer ao evangelho pela sua conduta e seu vestir modestos
(3:1-6).
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