Ouvir a voz do Espírito Santo, testificando com nosso espírito, através da Palavra de Deus é maravilhoso.
Lembrei-me de Jesus Cristo, que em todo tempo teve a certeza das vaias, conforme lhe predissera o próprio Satanás, no deserto (Mt 4.) e mesmo assim perseverou.
Graças a essa vitória conquistou a autoridade para justificação de nossos pecados. Esta é a evidência que interessa aos crentes conhecer, que o mundo, a carne e o diabo querem impedir o caminhar e principalmente, o trabalhar para o reino de Deus.
Judas Iscariotes andava com Jesus, ouvia o Mestre, via os milagres, participava das viagens, desfrutava da comida, controlava até as finanças, tal a intimidade.
Ouvia, também, as vaias, presenciava o falatório dos fariseus, acompanhava o rumor das ameaças contra a vida do Messias.
Podemos até imaginar um diálogo de Judas, com um daqueles seus conhecidos antigos: Você está louco, andando com esse lunático vai acabar se dando mal.
O que igualou Judas aos demais foi ter ouvido a voz que estimulava o papel de homem centrado nos valores sociais da época.
Teve medo das vaias, acreditou que pudesse receber aplausos; rendeu-se à carne, ao mundo e ao diabo.
Recebeu vaias; até hoje as recebe.
Outro exemplo clássico a ser lembrado é o de Jonas, que certamente pensou muito nas vaias que receberia em Nínive, pois o próprio Deus lhe disse que se tratava de um povo de malícias, e ele imaginando dificuldades, preferiu fugir da face do Senhor
(Jn 1).
Graças a Deus, a Bíblia está repleta de exemplos de homens que não se deixaram intimidar pelas regras estabelecidas pela sociedade em suas épocas, e contrariando o padrão, não tiveram medo das vaias, obtendo ao final, os aplausos.
Lembremo-nos de Davi, que enfrentou, além das vaias de Golias, também a dos seus próprios irmãos de sangue (1 Sm 17).
Podemos até ouvir, se atentarmos para o texto, as risadas (entendam-se vaias) dos filisteus contaminando os judeus, ao verem aquela figura de menino vestido com armadura de adulto, devem ter rido muito.
Não é à toa que o gigante o desprezou.
O que diferenciou Davi dos demais de seu povo foi não ter ouvido a voz que tentava impedir o seu impulso.
Graças a sua inabalável fé no Deus de Israel, tornou-se rei; a história contada, não é a dos que vaiaram.
Davi conheceu o aplauso.
Assim é com todo crente que perseverar, pois "herdará todas as coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu Filho".
Apocalipse 21:7 dá ao crente a promessa dos aplausos de ninguém menos que Jesus. Glórias a Deus!
Aleluias!
Para aquele, porém, que se deixar iludir pela possibilidade do aplauso, Apocalipse 21:8 revela a promessa de vaias do Senhor Jesus, tal como Ele mesmo as expressou "Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será o lago que arde com enxofre, que é a segunda morte".
Assim, irmãos, nosso aparente fracasso não significa que Deus está derrotado, prossigamos na constante busca de nossa santificação, para honra e glória do Senhor Jesus!
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(Luiz Humberto Semeghini é cristão, cientista social, profissional da área de RH, consultor de empresas.)
Breves considerações sobre o trabalho
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