1 de abr. de 2010

ONDE BUSCAR CONVERTIDOS EM PERSPECTIVA

Há dois tipos, de almas em perspectiva para a igreja.
Em primeiro lugar há o convertido em perspectiva
(provavelmente a se converter).
E a pessoa que ainda não é crente.
Pode ser ou não membro de alguma igreja, mas é uma pessoa sem salvação.
Além desse, há o MEMBRO EM PERSPECTIVA.Trata-se da pessoa que é membro da sua denominação e vive na comunidade, mas que ainda não transferiu seu nome como membro de uma igreja local.
Há quatro maneiras ou fontes em que podem ser localizados esses membros em perspectiva:
Na folha de matrícula da Escola Dominical.
No registro de visitantes de domingo
(visitantes que preenchem um cartão quando visitam uma igreja local).
Na lista de recém-chegados.
No censo religioso.
Examinemos mais de perto esses dois tipos de interessados, bem como os problemas que eles apresentam.
E então verifiquemos os quatro modos de descobrir interesssados, e os problemas ali envolvidos.
Ao fazermos isso, não te esqueças que o propósito de tua igreja é o de localizar cada pessoa perdida de toda a tua comunidade, testificando a ela, pessoalmente, acerca de Jesus Cristo.

O Membro em Perspectiva:

A finalidade deste livro não é de mostrar-te como conseguir membros de igrejas que se tornem membros de tua congregação.
Nem tem por fim mostrar como recuperar os "desviados".
Deixa-me fazer uma observação:
Já descobri que posso conquistar para Cristo e registrar no rol de membros vinte e cinco pessoas para cada desviado que é recuperado.
(A razão talvez seja aquela que foi dada por D. L. Moody:
"O que talvez haja de errado com a maior parte dos desviados, é que nunca ficaram bem encaminhados.")
Precisamos parar de imaginar de modo terminante que todos os membros de igrejas são pessoas realmente crentes.
Não é verdade.
Nas páginas que se seguem neste livro, aprenderás um modo de descobrir se um membro de igreja é pessoa salva ou perdida.
É necessário que procures esse fato acerca de cada pessoa de tua comunidade que é membro de uma igreja.

O Convertido em Perspectiva.

Pouquíssimas pessoas admitem, hoje em dia, que não éão membros de alguma igreja. Menor ainda é o número daqueles que admitem não serem cristãos.
Quando tentares localizar interessados, deve ser usada toda uma nova maneira de proceder; doutro modo, descobrirás poucos interessados para evangelização em tua comunidade.
Consideremos, agora, as quatro fontes produtoras de almas em perspectiva para a igreja.
A maioria das igrejas depende pesadamente das primeiras duas:
os visitantes aos domingos e a lista de matriculados na Escola Dominical.
Porém, as melhores e maiores fontes produtoras de almas possíveis para se converterem são justamente as outras duas: a lista de recém chegados e o recenseamento.

1. Os Cartões de Visitantes:

As pessoas mais frequentemente visitadas pelos crentes são aquelas que fizeram alguma visita à igreja, assinando um cartão de visitantes.
A grande tragédia, mas que expressa fatos, é que em quase todas as igrejas da América do Norte, os pastores nem contam com crentes em número suficiente para fazerem visitas a todos os visitantes dos domingos.
Muitas congregações há muito se contentaram com um programa de visitações que nunca jamais vai além desse grupo.
O pensamento de terem um programa que atingisse a comunidade inteira é alvo da mais aberta incredulidade.
A igreja comum está bem distante da grande igreja conquistadora de almas que mencionamos em capítulo anterior:
aquela que visita cada recém-chegado na sua cidade de mais de um milhão de habitantes (onde chegam milhares de recém-chegados todas as semanas).
Sim, isso pode ser feito!

2. A Lista de Matriculados da Escola Dominical:

A outra fonte mais frequentemente usada como originadora de convertidos em perspectiva é a lista de pessoas não convertidas que foram matriculadas em classes bíblicas.
A esmagadora maioria das visitas feitas pelas igrejas, nos dias que correm, é feita a esse grupo, mas as visitas são feitas no nível errado.
Esses convertidos em perspectiva são visitados por dúzias de vezes... com apenas um convite:
'Venham à Escola Dominical'.
Se qualquer convite evangelístico fôr mencionado será secundário em relação ao convite para matrícula.
Esses convertidos em perspectiva são zelosamente visi¬tados por vezes sem fim, mas os crentes teimam em dizer:
"Venham à Escola Dominical".
Jamais lhes dizem:
"Ve¬nham a Cristo".
Posto que o coração humano é o que é, os convertidos em perspectiva simplesmente não correspondem afirmativamente.
Estão sendo abordados pelo lado errado da necessidade e do interesse humano.
Estabelece-se uma forma de "endurecimento contra o Evangelho".
(De fato, trata-se de um "endurecimento contra a matrícula").
Conforme já dissemos, a atração que uma pessoa perdida tem por uma igreja evangélica é igual a zero).
Tenho descoberto, de modo contrário a todas as regras declaradas, que essas pessoas perdidas que são intensamente visitadas na tentativa de induzi-las a se matricularem na Escola Dominical geralmente não são as mais fáceis de serem ganhas para Cristo. Pelo contrário, levantaram uma "barreira negativa", e frequentemente são as pessoas menos abordáveis de todas.
O grupo de pessoas mais fácil de ser conquistado para Cristo é justamente o composto pelos cidadãos comuns.
Fica em casa à noite; nuvica vai à igreja nem à Escola Dominical; ainda não desgastou suas cordas vocais respon¬dendo "Não" aos esforços dos que querem matriculá-lo.
Mas tem um coração solitário e uma noção ténue, ainda que insistente, no fundo do subconscinte, de que precisa de Jesus Cristo.
Quando abordado corretamente, acerca de sua necessidade de Jesus Cristo, responde afirmativa¬mente.
Daí por diante se torna maravilhoso membro da Escola Dominical e da igreja sem ser implorado !
Pelo menos em oitenta por cento das congregações que tenho observado em primeira mão, os interessados para evangelização estavam sendo recolhidos de apenas duas fontes os visitantes dominicais e os alistados na Escola Dominical.
Raramente essa lista ultrapassa os duzentos nomes, no máximo.
Isso está longe, muito longe, da visão neo-testamentária de conquistarmos o mundo para Cristo.
O resultado dessa falta de visão é atordoante. A congregação comum parece incapaz de ver os quilómetros e mais quilómetros de casas ao seu redor.
Tais casas parecem perder para nós sua verdadeira significação.
Tais moradias de fato representam milhares e milhares de pes¬soas que precisam do Senhor Jesus Cristo.
Usualmente as congregações vêem uma comunidade pelo lado oposto do telescópio como se houvesse apenas um número microscópico de pessoas perdidas na comunidade.
Por muitas vezes os pastores mencionam o pequeno número de interessados em vista pela sua igreja.
Quando indagados sobre as miríades de lares na comunidade, respondem:
"Geralmente vão para outras igrejas".
Ah, mas dificilmente existe uma comunidade na América onde mais de vinte por cento de seus habitantes estejam na igreja, no domingo pela manhã!
Quase todas as famílias de tua comunidade são crentes em potencial!
Podes vê-las como tais quando as contemplares com a visão correta
(a visão de Atos 20:20)!
Nem podemos perceber as terríveis limitações que impomos a nós mesmos e às nossas congregações, tendo tão poucos interessados em vista.
O pastor que se ufana de ter duzentos deles raramente percebe que em realidade está limitando sua igreja ao crescimento máximo de algumas poucas dúzias de pessoas.
Passamos um dia inteiro em uma congregação
(com mais de setecentas pessoas como frequência), procurando convertidos em perspectiva.
No fim de um dia de trabalho, rebuscando todos os registros da igreja, localizamos os nomes de apenas 25 desses.
Mediante todas as leis de evangelismo que o homem conhece, aquela igreja não pode esperar ganhar mais de dez pessoas para Cristo no próximo ano.
(E esse foi justamente o número de pessoas que ha¬viam ganho no ano anterior dez). Tratava-se de uma igreja com um orçamento anual de mais de cento e cincoenta mil dólares, e com seis obreiros pagos por trabalho de tempo integral!
Passemos a vista, agora, nas outras duas fontes de membros em perspectiva, para vermos os problemas e oportunidades que elas nos fornecem.

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