Se agora nos perguntarmos qual é a imagem do corpo de mulher que os meios de comunicação nos têm vendido, dar-nos-emos conta, com surpresa, de que não é, de forma alguma, a imagem de um corpo de mãe.
Se nos limitamos ao que nos têm metido pelos olhos, mais que mães, as mulheres são outra coisa, que é melhor não dizer agora.
Digamos que, socialmente, a imagem do corpo de mulher que nos é apresentada hoje é a de mulher-objeto.
Mas então, tiramos a conclusão de que nos têm enganado.
Têm-nos vendido uma imagem falsa, inadequada, incompleta.
Mais ainda, a ideia de mãe não entra de forma alguma nessa imagem do corpo feminino que os meios de comunicação criaram, do mesmo modo que a ideia de pai está ausente da imagem do homem.
Mas vimos há pouco que, se uma pessoa se põe a considerar friamente o que é típico de um corpo de mulher, tira a conclusão de que o que tem de específico e atractivo é o que tem de possível mãe.
Não é lógico que seja mais difícil viver adequadamente as relações entre homens e mulheres, se partimos desta imagem enganosa dos meios de comunicação?
Naturalmente, é muito difícil entender o sentido e a grandeza do amor sexual se a nossa cabeça enfrenta este assunto a partir dessa imagem.
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