15 de mar. de 2010

Um Anjo Rodopiou nas Águas

Aquele que é conhecedor da Simbologia Bíblica, sabe que águas, significam A Palavra de Deus (João 15.3 / Apoc. 1.16 e 2.16).
O Dilúvio é a grande representação da futura condenação da humanidade pela Palavra de Deus, que é representada pelas águas.
A arca representa Cristo, único veiculo de salvação.
Apesar de saber que as catástrofes se acentuarão com o passar dos anos, pois estão profetizadas; o episódio de dezembro de 2004, da grande o­nda (Tsunami), que levantou-se nas regiões da Ásia, chamou-me a atenção.
Primeiro devido a alguns conhecimentos particulares, e, segundo, por algumas situações ocorridas em meio a grande catástrofe.
Primeiro quero ser taxativo em afirmar que, após a leitura destas palavras muitos me chamaram de louco (inclusive pelo título, sobre o qual não darei explicação); e ainda, estou plenamente consciente de que a maioria esmagadora das pessoas que lerão este artigo, não terão condições de compreendê-lo.
Procurando encontrar a lição do grande episódio, em virtude de o mesmo ter sido tão estarrecedor; observei alguns detalhes interessantes, e que também, me trouxeram à memória alguns fatos bíblicos.
a) Houve uma mulher que estava de posse de dois filhos pequenos.
Sentindo a mesma, que não poderia salvar-se com os dois ao mesmo tempo, teve esta mulher, uma atitude raríssima.
Confessou a mesma, que decidiu ficar com o filho menor nos braços, deixando que o maior ficasse a mercê das o­ndas.
Isto me lembra que Eclesiastes 11, diz para lançarmos o pão (necessidade diária) sobre as águas (Palavra), que depois de dias o acharemos.
Também me recorda que, na matança dos meninos no Egito, todas as mães que quiseram permanecer agarradas a seus filhos, viu-os arrancados dos seus braços e martirizados; contudo, Joquebede, mãe de Moisés, teve uma rara coragem, de por o filho em um cesto, e depois o lançar aos cuidados das águas do Nilo.
Isto me vem a memória, em virtude de a mulher da catástrofe também ter encontrado de volta seu filho a salvo, achado por equipes de resgate.
b) Outro episódio que chamou-me a atenção, foi o fato de uma ou mais crianças que foram encontradas flutuando sobre colchões.
Isto me soou como Deus querendo dizer, que não existe condenação para os inocentes.
O próprio Profeta Daniel disse que o rei poderia cumprir sua lei; pois ele encontrava-se inocente perante o seu Deus.
O resultado foi ser livre da cova dos leões.
Hananias, Misael, e Azarias, foram também servos de Deus que estavam em inocência, e assim sendo, foram livres do juízo da fornalha.
Enfim, para inocentes não existe condenação.
Outro fato foi de um casal de mergulhadores que estavam bem abaixo da grande o­nda, e que apenas perceberam uma corrente um pouco mais forte.
Este fato torna-se tremendo quando aplicamos a Simbologia Bíblica, lembrando que águas representam A Palavra de Deus; pois aqueles que estiverem guardados pela Palavra, não sofrerão mal algum (Apoc. 3.8).
Contudo, os que estavam na superficialidade das águas (Palavra), foram tragados. Evangelho não é para quem quer ter vida espiritual superficial.
Este momento me recorda o arrebatamento da Igreja, o qual e descrito em Mateus 25, na parábola das dez virgens, que demonstra que, todos os que estiverem vivendo em superficialidades não serão arrebatados, mas estarão entregues ao caos que dominará a sociedade (Apoc. 3.10).
Conforme a última reportagem que ouvi sobre a Tsunami, diziam alguns, que nenhum animal teria morrido no episódio.
Na seqüência da reportagem foi ouvido o relato de um amestrador de elefantes, que relatou ter passado por um dado momento em que seus animais não queriam obedecê-lo, rompendo inclusive, os limites de contenção, e dirigindo-se para um monte próximo, ao que o amestrador, sem poder detê-los, simplesmente resolveu segui-los, e segundo o próprio, foi ai que se salvou das terríveis o­ndas, que segundo um jornalista da televisão brasileira, atingiram a velocidade de 500 Km/h.
Este episódio me recorda o dilúvio e, a ordem de Deus dada aos animais para que se dirigissem a Arca.
Existe até hoje no Arizona (Estados Unidos), uma grande cratera ocasionada por um gigantesco meteoro.
Muitos devem se perguntar, o que aconteceria, se ao invés de este gigantesco meteoro ter caído no deserto, tivesse caído em Los Angeles ou Nova Iorque.
Não tenho dúvida de que a mão poderosa de Deus guiou o meteoro para o­nde desejava; pois a criação de Deus nunca entra em choque, e na própria Palavra o Senhor declara, que os céus são do Senhor, mas a terra deu-a Ele aos filhos dos homens (Salmo 115.16).
Então, antes que alguém me questione sobre o caos das águas, ou afirme que neste caso a criação de Deus entrou em choque, recomece a leitura toda novamente, e não esqueça de ler com muito cuidado o título.
A Tsunami não foi obra do acaso, nem tampouco choque da criação, foi na realidade um propósito do Todo-Poderoso.

IGREJA GERAÇÃO JESUS CRISTO – Ministério de Restauração
Pr. Tupirani H. Lores

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