2 de mar. de 2010

Verdades para um mundo assustado

Quase todo mundo está com medo.
Medo de virar a última página da história e ler em grandes letras: fim. Medo de que as previsões dos cientistas, ecologistas e religiosos se concretizem de uma vez. Medo de ver o nosso planeta transformado em cinzas e condenado a girar, para sempre, pelo espaço afora!
Por todos esses temores, faz sentido perder as esperanças?
É razoável concluir que Deus não existe e que não há nada além daquilo que podemos ver e tocar?
Jesus sabia que nossa geração seria marcada pelo medo.
Ele disse: “Os homens desmaiarão de terror, apreensivos com o que estará sobrevindo ao mundo; e os poderes celestes serão abalados.
Então se verá o Filho do homem vindo numa nuvem com poder e grande glória.
” Lucas 21:26 e 27.
Os homens estão temerosos diante do que está acontecendo e na expectativa do que vai acontecer.
Nunca uma geração esteve tão inquieta, tão ansiosa quanto a nossa.
Homens e mulheres estão pulando de teoria para teoria, de especulação para especulação, de culto para culto.
Estão tentando encontrar alguma razão para a existência e esperança.
Não temos que viver de um lado para o outro como um barco à deriva num mar de incerteza e medo.
Em meio a todo esse desespero, existe um livro muito diferente: a Bíblia!
Há certeza e esperança em cada uma de suas páginas!
A Palavra de Deus oferece uma saída para o nosso dilema.
Ela é cheia de esperança porque revela um Salvador e apresenta a cruz do Calvário no centro de tudo.
A Bíblia tem transformado inimigos em amigos, assassinos em seguidores de Cristo, homens imperfeitos em homens “segundo o coração de Deus”, e homens fracos e vacilantes em defensores destemidos da cruz.
Mas como devemos estudar a Bíblia?
Alguém pode dizer: “Não consigo entender a Bíblia.
Com os Evangelhos não tenho dificuldade, mas não compreendo muita coisa além disso.” Outros acham o Velho Testamento cansativo.
E o que dizer do livro de Apocalipse, com todos os seus símbolos?
O que devemos fazer?
Todos podemos ler as Escrituras do começo ao fim.
Podemos saber, por nós mesmos, o que existe lá.
Também é muito gratificante estudá-la por livros ou capítulos separados.
Entretanto, se quisermos descobrir o que a Bíblia ensina sobre um determinado assunto, existe um modo mais direto, e Jesus o demonstrou no dia da Sua ressurreição.
Era tarde de domingo.
Cristo andava com dois de Seus seguidores pelo caminho de Emaús.
s discípulos não sabiam quem era Aquele estranho e não podiam imaginar que fosse Jesus.
Partilhavam com Ele do seu desapontamento, dizendo que Aquele que julgavam ser o Messias havia morrido como qualquer outro homem. Eles achavam que tinham cometido um engano.
Jesus, “… começando por Moisés e todos os profetas, explicou-lhes o que constava a respeito dele em todas as Escrituras.
” Lucas 24:27.
O Salvador queria que aqueles homens percebessem que Ele era quem afirmava ser. Queria que eles entendessem que viera para morrer em nosso lugar.
Esse foi o assunto naquela estrada.
E Cristo o desenvolveu reunindo o que Moisés e os profetas tinham dito sobre Ele. Esse era Seu método de estudar as Escrituras.
Isso não era novidade, pois encontramos uma descrição assim no livro de Isaías: “Quem é que está tentando ensinar?
eles perguntam.
A quem está explicando a sua mensagem?
A crianças desmamadas e a bebês recém-tirados do seio materno?
Pois o que se diz é: Ordem sobre ordem, ordem sobre ordem, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali.”
A Bíblia é um livro que tem transformado inimigos em amigos; tem transformado assassinos em seguidores de Cristo.
Quem entenderá a mensagem?
A quem Deus dará o conhecimento da Sua Palavra e da Sua vontade?
Muitas vezes, sentimos que somente os líderes religiosos e os rabinos, os ministros e doutores em teologia podem entender a mensagem e, desta forma, deixamos essa tarefa para eles.
Porém, por mais entendidos que eles possam ser, é indispensável que pesquisemos a Bíblia por nós mesmos.
Há muita coisa em jogo e não podemos deixar que outros descubram as verdades para nós.
A Bíblia sugere um método simples, direto e seguro de estudá-la.
O modo seguro é deixar que ela se explique sozinha.
A melhor maneira de entender sua mensagem é juntar tudo o que os vários escritores têm a dizer sobre um determinado assunto, “preceito por preceito”, linha por linha, “um pouco aqui e um pouco ali”.
O que é um preceito?
É uma declaração da verdade, uma ordem ou uma orientação para o nosso entendimento e comportamento.
Assim, se um texto não traz uma idéia muito clara, outras passagens o explicam.
Por exemplo, podemos não entender uma declaração feita por Paulo, mas unida ao que Pedro e Tiago dizem, o assunto se esclarece.
Pode haver uma passagem que jamais entenderemos se a lermos sozinha, isolada; mas se a juntarmos a outras passagens sobre o mesmo assunto, ela se tornará clara.
O modo mais seguro de estudar a Bíblia é deixar que ela se explique sozinha.
Suponha que você esteja junto a um católico romano sincero, a um bom amigo metodista e a um batista fiel.
O católico entende a passagem de modo diferente do metodista, que por sua vez, a entende diferente do batista.
Agora, qual das três pessoas está certa?
Qual delas está vendo a verdade sobre esse texto?
Pense a respeito.
O batista é fiel?
O metodista é um bom amigo?
O católico é sincero?
O que você diria?
Todos os três estão lendo a mesma passagem, mas cada um, devido à sua perspectiva moldada pelo seu doutrinamento, vê essa passagem de modo diferente. Portanto, o método que Jesus usou, proposto na própria Bíblia, resolve esse dilema.
Deus jamais quis que a verdade bíblica fosse descoberta pelo estudo de uma única passagem isolada do seu contexto, nem que estudássemos a Bíblia baseados apenas em nossa vivência denominacional.
Em vez disso, devemos checar nossas crenças e descobrir o ensinamento claro das Escrituras, ajuntando o que seus vários autores dizem a respeito de um determinado assunto.
Quanto mais passagens colocamos alinhadas sobre um único assunto, mais segura é a interpretação.
Existem passagens que, vistas isoladamente, simplesmente não são claras e dificultam a compreensão.
Há pessoas que argumentam e especulam a respeito delas, tentando fazer com que os textos digam o que eles querem que digam.
Assim é fácil errar.
Mas, se usarmos o método que Jesus usou, estaremos seguros.
Alguns, por muito tempo, têm tentado entender a Bíblia por si mesmos, entretanto, não sabem como proceder.
Você sente que precisa de ajuda e de um professor em quem possa confiar?
Quem seria imparcial?
Existem tantas igrejas, tantas crenças, tantas vozes todas afirmando estarem certas, mas com tantas diferenças, tantas contradições!
Então você se retrai e pensa: “Se eu estudar a Bíblia com um de meus amigos católicos, provavelmente me tornarei católico, mas se aprender com um amigo presbiteriano, as evidências apresentadas provavelmente me parecerão igualmente convincentes.
E se o meu professor for testemunha de Jeová ou um mórmon?
Eles também são convincentes.
Sou uma vítima da dúvida!
Qual é o orientador que devo escolher?
Posso ser mal conduzido, apesar da minha sinceridade em querer achar a verdade?”
Deus jamais quis que a verdade bíblica fosse descoberta pelo estudo de uma única passagem isolada de seu contexto.
É simples entender como você se sente.
Mas há uma promessa de Jesus que traz tranqüilidade a todos que se sentem assim: “Se alguém decidir fazer a vontade de Deus, descobrirá se o meu ensino vem de Deus ou se falo por mim mesmo.
” João 7:17.
Aí está uma linda promessa!
Se você quiser saber a vontade do Pai e estiver disposto a cumprir essa vontade, você não será enganado.
Reconhecerá a verdade e perceberá o erro.
Isso não lhe traz confiança?
Você pode testar tudo o que ouvir, tudo o que vir e tudo o que ler através desse método e, se fizer isso, não terá como errar.
Existem muitas coisas emocionantes pela frente, e isso não é nenhum exagero, porque a verdade para o final dos tempos é realmente empolgante: “Pelo que não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, ainda que bem as saibais, e estejais confirmados na presente verdade.
” 1 Pedro 1:12 (RA).
Pedro diz “na presente verdade” porque a verdade é para agora.
É a verdade que precisamos conhecer se quisermos estar preparados para o que vem adiante e para os nossos dias dias dos mais importantes em toda a História, quando o tempo está se esgotando e o destino de cada homem, mulher e criança está sendo decidido. Jesus está voltando!
Existe uma verdade ou especial para a mais significativa de todas as horas.
Deus não se esqueceu de nós e tem uma mensagem especial.
Ela está na Bíblia, em Apocalipse 14: 6 a 12: “Então vi outro anjo, que voava pelo céu e tinha na mão o evangelho eterno para proclamar aos que habitam na terra, a toda nação, tribo, língua e povo” .
Essa mensagem é chamada de “o evangelho eterno”, não alguma coisa nova ou estranha, nem algo que o homem tenha inventado.
É o mesmo evangelho encontrado por todo o Antigo e Novo Testamentos, mas é dado com um novo senso de urgência para esta época, em particular.
É a verdade contemporânea para a era precária em que vivemos e refere-se a questões de vida ou morte.
Essa mensagem é tão importante, tão urgente, que deve ser e está sendo levada para todas as nações, línguas e povos ao redor do mundo.
O verso 7 diz: “Ele disse em alta voz: Temam a Deus e glorifiquem-no, pois chegou a hora do seu juízo.
Adorem aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas.
” Que mensagem é essa, que vai com grande voz por todo o mundo?
Tema a Deus, não tenha pavor dEle, mas O reverencie.
Honre, adore, coloque a Deus em primeiro lugar e então, dê glória a Ele.
Não a nós mesmos, às nossas realizações, à tecnologia.
E por que essa mensagem é tão urgente porque resta pouco tempo.
Chegou a hora do julgamento de Deus.
Neste final dos tempos, Deus nos pede para adorar o Criador, Aquele que fez o céu e a terra.
Esta geração está fazendo isso?
Os estudantes, nos grandes centros de aprendizagem, estão sendo ensinados a adorar a Deus como Criador?
Não!
Eles aprendem a reverenciar as longas teses do acaso e das transformações.
Quando deu as revelações do Apocalipse ao apóstolo João, o Criador já sabia o que seria necessário hoje.
Mas desde o passado, Deus já sabia que esta geração iria negar seu ato criativo.
Por isso, Ele os chamou para O adorarem.
Alguma coisa pode ser mais apropriada?
Deus tem uma mensagem especial e ela está na Bíblia.
No versículo 8, encontramos a mensagem do segundo anjo: “Caiu Babilônia”!
O símbolo de todo culto falso tornou-se, irremediavelmente, corrupto.
A seguir, a mensagem do terceiro anjo, que é encontrada nos versículos 9 a 11, é uma advertência solene contra a falsa adoração.
É uma das advertências mais sérias encontradas em toda a Escritura.
Essas mensagens, simbolizadas por três anjos voando pelo meio do céu, são o último chamado de Deus à raça humana.
Mas quem dará essas mensagens?
A que tipo de pessoa Deus confiará mensagens tão importantes, tão vitais, que todo homem, mulher e criança, em toda parte, deverá ouvir?
Encontramos uma boa pista no versículo 12: “Aqui está a perseverança dos santos que obedecem aos mandamentos de Deus e permanecem fiéis a Jesus.”
Os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, evidentemente, pertencem um ao outro.
Pode parecer coincidência, mas em Apocalipse 12:17 encontramos quase a mesma mensagem e, sem dúvida alguma, um sinal de identificação.
Como saberemos se esse é o povo dos últimos dias e que as mensagens dos três anjos são para o final dos tempos?
O primeiro dos três anjos anuncia que a hora do juízo de Deus é chegada.
Desde que Jesus disse que o juízo viria no final dos tempos, isso faz dela uma mensagem atual.
Sabemos disso através das mensagens simbolizadas pelos três anjos que se seguem, quase imediatamente, nos versículos 14 a 16, descrevendo o Senhor Jesus descendo dos céus para colher a seara da terra: “Olhei, e diante de mim estava uma nuvem branca e, assentado sobre a nuvem, alguém semelhante a um filho de homem.
Ele estava com uma coroa de ouro na cabeça e uma foice afiada na mão.
Então saiu do santuário um outro anjo, que bradou em alta voz àquele que estava assentado sobre a nuvem: Tome a sua foice e faça a colheita, pois a safra da terra está madura; chegou a hora de colhê-la” (verso 14).
Jesus disse que a seara é o fim do mundo e os ceifeiros são os anjos (Mateus 13:38 e 39).
A segunda vinda de Cristo, logo após a mensagem do final dos tempos, é o glorioso clímax.
Essa é a esperança de cada cristão.
O último chamado de Deus para este planeta rebelde foi e está sendo partilhado com todos!
Esta é a hora emocionante em que vivemos, quando os sons da volta de Jesus já estão bem próximos de nós.
Tudo o que acontece, seja um incêndio catastrófico, um terremoto, um vulcão em erupção, uma inundação devastadora, ou uma ameaça de guerra, está dizendo uma coisa: Jesus virá em breve!
A maneira como reagiremos a tudo isso depende inteiramente do nosso relacionamento com o Senhor Jesus Cristo.
Se O temos rejeitado e recusado, o sacrifício que Ele fez por nós no Calvário se torna vão e Sua volta não será bem-vinda.
No entanto, se fizermos dEle nosso Amigo e Salvador, os sons de Sua vinda serão, para nós, a confirmação de que a vida eterna é uma realidade.

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