18 de mar. de 2010

A Voz que Ouvimos


Todos nós ouvimos vozes.
Não estou falando de um louco que imagina conversas, nem da noção de alguma voz sobrenatural que sussurra mensagens ao subcon-sciente.
Ouvimos vozes quando damos atenção à influência de pessoas e idéias.

Davi escreveu:
“Há no coração do ímpio a voz da transgressão; não há temor de Deus diante de seus olhos.
Porque a transgressão o lisonjeia a seus olhos e lhe diz que a sua iniqüidade não há de ser descoberta, nem detestada” (Salmo 36:1-2).
O triste fato é que muitos de nós ouvimos a voz da transgressão.
Ela oferece o atraente fruto proibido, e promete a liberdade para pecar sem conseqüência.
Apesar das abundantes advertências contra o pecado, ela tenta nos convencer que nosso caso será diferente.
Nosso pecado não será descoberto e, afinal de contas, não é nada tão grave.
Deus não nos castigará por alguns prazeres “inocentes” na vida.
Ela pode até tentar nos convencer que o pecado trará benefícios, que seja a melhor escolha para nosso bem (cf. Gênesis 3:4-6).
A voz da transgressão nos engana!

Provérbios capítulo 8 fala de uma outra voz que nos chama.
A sabedoria é personificada neste capítulo, e ela levanta a sua voz e chama as pessoas a escutarem:
“A vós outros, ó homens, clamo; e a minha voz se dirige aos filhos dos homens.... Ouvi, pois falarei coisas excelentes; os meus lábios proferirão coisas retas.
Porque a minha boca proclamará a verdade; os meus lábios abominam a impiedade.... Melhor é o meu fruto do que o ouro, do que o ouro refinado”
(Provérbios 8:4,6,7,19).
A sabedoria se baseia no temor do Senhor
(Provérbios 8:13).
Como já observamos em Salmo 36:1, o ímpio foge deste temor e recusa ouvir a voz da sabedoria. “O temor do Senhor é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino”
(Provérbios 1:7).

Para muitas pessoas, a busca da sabedoria de Deus parece uma tarefa chata e tediosa, enquanto os prazeres da carne e as atrações do mundo parecem interessantes e Aradáveis.
Decidimos ouvir uma voz e rejeitar a outra. Não se engane: a sua decisão terá implicações eternas!

por Dennis Allan

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